:: CROSBY, STILLS, NASH & YOUNG - "Deja Vu" (1969)
"O Crosby, Stills, Nash & Young é uma das bandas incontornáveis de finais de 60 (talvez sejam com os The Band, Santana, The Who, Traffic, Led Zeppellin e Velvet Underground o projecto musical mais consistente daqueles meses de final de década a nível do rock). Compositores dotados, harmonias vocais incomparáveis, dimensão acústica (a entrada de Neil Young, além de enriquecer tudo isto, viria a dar ao grupo uma visão eléctrica que antes não possuia).
"O Crosby, Stills, Nash & Young é uma das bandas incontornáveis de finais de 60 (talvez sejam com os The Band, Santana, The Who, Traffic, Led Zeppellin e Velvet Underground o projecto musical mais consistente daqueles meses de final de década a nível do rock). Compositores dotados, harmonias vocais incomparáveis, dimensão acústica (a entrada de Neil Young, além de enriquecer tudo isto, viria a dar ao grupo uma visão eléctrica que antes não possuia).
1969 é o ano da sua formação como Crosby, Stills and Nash. Stephen Stills era voz e uma das almas dos Buffalo Springfield (juntamente com Richie Furay e um Neil Young que se começava a destacar. Gravaram apenas três álbuns em dois anos. Inesquecíveis). David Crosby, ex-Byrds, um dos inovadores em termos de som (à sua conta 'inventaram' sub-categorias do rock como o folk-rock e o country-rock). Graham Nash era um ex-Hollies, banda inglesa que deu algumas das melhores harmonias vocais à british pop da altura.
O concerto excepcional em Woodstock (era a segunda vez que os CSN tocavam juntos em público - pode ouvir-se no video de 'Suite: Judy Blue Eyes') faz deles porta-vozes da contracultura americana. Neil Young, também ele ex-Buffalo Springfield e agora em carreira a solo com os Crazy Horse (o seu primeiro álbum 'Everybody Knows This is Nowhere', também de 1969, é o início de uma carreira auspiciosa), chega em Outubro. Para enriquecer (ainda mais) o já diversificado talento do grupo. O sucesso é imediato e os CSNY disputam a popularidade aos monstros sagrados Beatles e Rolling Stones.
Na viragem de 1969 para 70 estão no seu auge. O segundo álbum, 'Deja Vu', cimenta a reputação e aperfeiçoa as (poucas) falhas do primeiro. Mais eléctrico (a presença da guitarra de Young só poderia dar nisto), harmonias vocais fabulosas ('Teach your children' ou 'Our house' por exemplo). E têm ainda tempo de prosseguir as suas aventuras a solo. Nessa ordem, dos quatro, Young é o mais consistente e também aquele que soube acompanhar melhor a evolução do rock (veja-se a admiração que nutrem por ele, entre outros, Eddie Vedder dos Pearl Jam, com quem, aliás, gravou). Problemas com drogas (nomeadamente Stephen Stills e David Crosby), álcool e alguns conflitos entre Crosby e Stills impedem a continuação dos grandes momentos anteriores." - texto editado e adaptado do Dançamos no Mundo
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