sexta-feira, 30 de novembro de 2007

:: shiny happy people ::


SAVE FERRIS - DISCOGRAFIA COMPLETA. Pra mim essa é a banda de ska-punk mais excitante e deliciosa do planeta, o Prozac musical mais eficaz contra qualquer clima deprê, o extremo oposto dos chorôrôs melancolóides de bandas radioheadianas de quem eu costumo gostar... A vocalista Monique Powell, líder desse sensacional e já extinto sexteto americano, além de ser uma gracinha, fisica e anatomicamente falando, tem uma voz que a faz merecedora do título de Ella Fitzgerald do ska. Sem brincadeira! A moça canta que é um absurdo. E o Save Ferris, um dos meus segredos musicais mais queridos (não costumo contar pra quase ninguém que isso existe só pra ter o prazer de tê-los só pra mim), é uma das bandas que mais exala o deleite de fazer música só pelo prazer e pela curtição. Não tem "mensagem", "ideologia" ou venda de postura e atitude - só, no fundo, um contagiantíssimo "rejubilai-vos, irmãos!". É tiro e queda: é ouvir e se alegrar. Então vou largar de egoísmo e compartilhar com vocês essas duas maravilhas, que representam a discografia completa dessa bandinha impecável - voilà! Se o mundo fosse um lugar um pouco mais compreensível e menos absurdo, o Save Ferris teria vendido umas 10 milhões de cópias desses dois álbuns tão fáceis de amar à primeira ouvida. Continuo amando mesmo depois de ter furado ambos de tanto ouvir.

* * * * * *

"If you're lucky, really lucky in life, you might be able to occasionally catch sight of a band that has reached their perfect groove. It's when they're tight and unified, playing music for the sheer fun and love of it, far before the cynicism sets in. They give off a special energy that is meant for the smaller venues. They record CD's that become "keepers", the mainstay of your collection, though they may go "out of style" someday. Save Ferris' It Means Everything knocked my socks off. (...) Its tight, unpretentious, energetic ska led by the rich and soothing voice of Monique Powell opened my eyes to a beautiful day. Yes, a band in their perfect groove." - PITCHFORK MEDIA

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"IT MEANS EVERYTHING" (1997) - 01) The World Is New; 02) Nobody But Me; 03) Superspy; 04) Come on Eileen; 05) Goodbye; 06) Sorry My Friend; 07) Lies; 08) Little Differences; 09) Spam; 10) Under 21; 11) Everything I Want to Be.

"MODIFIED" (1999) - 01) Turn It Up; 02) The Only Way to Be; 03) I'm Not Cryin' for You; 04) Your Friend; 05) No Love; 06) Angry Situation; 07) What You See Is What You Get; 08) One More Try; 09) Mistaken; 10) Holding On; 11) Let Me In.

DOWNLOAD ( 2 álbuns em WMA - 36 MB - Badongo)
http://www.badongo.com/file/5317145

Grant Lee Buffalo



Grant Lee Buffalo [1994] Mighty Joe Moon

Com o lançamento de Mighty Joe Moon, a banda parece ter atingido o ápice criativo e construção de seu som próprio, em um album que consegue ser instigante, e calmo; emocionante e barulhento, quase sempre dentro de uma mesma canção. É a cristalização de um tipo de rock que parecia fora de contexto em épocas de grunge, em que a melodia se insinuava meio serpenteante, com arranjos ricos em instrumentos de cordas, onde o dedilhado se impõe sobre a palhetada.

Começa com Lone Star Song, que com apenas um riff simples apresenta o disco. Mas que riff...Preguiçoso mas excitado, com toques de estática e ecos de country, fazendo a cama perfeita para a apresentação da voz de Phillips, imponente e ao mesmo tempo suave. Mockingbirds é a segunda música, que tocou até com certa frequência na MTV no início dos anos 90, e nos leva a um lugar diferente da primeira. Aqui o som é mais delicado, onírico, se aproveitando do violoncelo e do falsete impressionante que canta o refrão. Canções de contornos poéticos envolvendo bases leves como noites de verão, mas aqueles passados, aqueles que não voltam mais.

Passa pelo romantismo de Honey Don't Think, a luxúria de Lady Godiva and Me, sempre de forma brilhante e impressionista. Voltam ao rock mais básico e melodioso em Side By Side e terminam com uma balada de violão discutindo a mortalidade, Rock of Ages, como a saída perfeita de um disco perfeito.Nunca mais superaram esse disco. Fizeram mais três albuns, e se separaram.

texto extraído do blog 4-Track

DOWNLOAD: http://www.mediafire.com/?2syz1fwvwfw
Mediafire - mp3 de 160 kps - 54 MB

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

:: glenn gould ::


GLENN GOULD - Bach: The Goldberg Variations (1955)

I) Disse a VEJA, na seção recomenda, em 2001: Se a palavra "gênio" se aplica a algum pianista do século XX, esse pianista é o canadense Glenn Gould. Ele foi um intérprete inigualável das obras de Johann Sebastian Bach, sobretudo das difíceis Variações Goldberg, compostas pelo músico alemão em 1741. Gould gravou a obra em duas ocasiões: no ano de 1955, que marcou sua estréia em discos, e em 1981, pouco antes de sua morte (o registro anterior foi posto a bordo da nave espacial Voyager, como amostra das "grandes criações da raça humana").

II) A mesma VEJA, sobre a biografia de Glenn Gould por Otto Friedrich, escreveu, em 2000: "O pianista canadense Glenn Gould morreu em 1982 aos 50 anos e virou objeto de culto. Seus discos e vídeos são relançados em profusão inédita para um concertista clássico. Seus fãs-clubes proliferam na internet. Isso vem ocorrendo não apenas porque Gould foi realmente um dos maiores músicos do século XX. Ele era também excêntrico como um ídolo pop. Tinha fobia do palco, não gostava de sexo, evitava o contato humano e usava luvas, boné e cachecol mesmo sob 40 graus Celsius. Escrita pelo jornalista Otto Friedrich, esta é a melhor biografia de Glenn Gould. O texto é fluente — evita o "musiquês" — e capricha no anedotário. Mas vai além disso. Desvenda a mente do pianista sem recorrer a clichês sobre genialidade."

III) Já Milton Ribeiro, em texto publicado pelo excelente blog P.Q.B. Bach, escreve: "Antigamente, a música - mesmo a mais grandiosa - era utilizada como pano de fundo para jantares e comemorações. Para nós é difícil conceber isto, mas a música de Vivaldi, por exemplo, era ouvida sob o provavelmente alegre som de comensais italianos alcoolizados... Excetuando-se os saraus privados, o único local onde podia-se ouvir música em silêncio era nas igrejas. O ritual de deslocar-se até uma sala de concertos a fim de ouvir e ver silenciosamente a performance de orquestras, cantores e recitalistas é relativamente recente - começou há uns 150 anos. Sob uma forma mais barulhenta, a música popular aderiu a este ritual no século XX, porém hoje seus concertos visam mais a celebração do artista do que a finalidades "expressivas" ou "interpretativas".

Alguns radicais, como o extraordinário pianista canadense Glenn Gould (1932-1982) - cujas interpretações de Bach são até hoje difíceis de superar - trilharam o caminho inverso chegando ao extremo de abandonar suas carreiras de concertistas por não acreditarem mais que o formato de concertos e shows fosse aceitável, quando comparado às vantagens oferecidas pelos estúdios de gravação. Não obstante o abandono dos holofotes e dos aplausos - em seu caso sempre entusiásticos -, Gould seguiu pianista e continuou produzindo discos cada vez melhores; mesmo sem ter marcado um mísero concerto em seus 27(!) últimos anos de vida.Glenn Gould acreditava que a tecnologia oferecida pelos estúdios o colocava mais próximo de seu ideal artístico, que colocava a técnica pianística em segundo plano. Apesar de ser um instrumentista absolutamente preciso e hábil, a impressão mais forte que temos ao ouvi-lo não é a do virtuosismo, mas a da expressividade. Com ele, pode-se ouvir a música. Gould pensava que existia somente uma interpretação perfeita de cada obra e que esta só poderia ser obtida em estúdio com auxílio da tecnologia."

Aí vai, pois, o Goldbert Variations de Glenn Gould, um dos discos de música clássica mais lindos que eu já tive o prazer de ouvir. Altíssimamente recomendado!


OPÇÕES DE DOWNLOAD:
(álbum completo - mp3 de 192kps - 70MB)
RAPIDSHARE - BADONGO - ZSHARE
(+ opções no MASS MIRROR )

O Paul McCartney De Minas Gerais


Lô Borges - Lô Borges [1972]

"O famoso disco do tênis foi gravado logo após o lançamento do Clube Da Esquina, disco que Lô Borges dividiu com Milton Nascimento. Suas músicas foram compostas na correria, fato que ajudou a transformá-lo numa obra única da música brasileira. O vigoroso e distorcido blues rock de "Você Fica Bem Melhor" abre o disco e até engana. O que se segue no entanto são canções folk com alguns delírios psicodélicos. "Canção Postal" parte de notas tristes ao violão e descamba em vocais influenciados por "Because" dos Beatles. A belíssima "O Caçador" com seu lirismo e guitarras oitavadas traz o parentesco com a doce melancolia de "Trem Azul". Músicas completamente piradas como "Não Foi Nada", "Aos Barões" e "Pra Onde Vai Você" se equilibram ao lado de pérolas sonhadoras como "Pensa Você", "Faça Seu Jogo" e "Não Se Apague Esta Noite". Para completar, há ainda peças instrumentais ("Toda Essa Àgua", "Calibre" e "Fio Da Navalha") e grandes momentos voz e violão ( "Eu Sou Como Você É" e "Como O Machado"). É um disco que fala muito de sonhos, liberdade, da estrada, da mesma forma que traz sempre à tona o sangue. Afinal eram os anos mais tenebrosos da ditadura."

Texto da Revista Virtual Freakium

DOWNLOAD: http://www.mediafire.com/?4pedbyoygiy
(Mediafire - mp3 de 192 kps, 41 Mb)

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

:: welcome aboard! ::

O Depredando o Orelhão, futuro melhor blog de mp3 da blogosfera brasileira (just you wait, Henry Higgins! Just you wait!), e que ainda há de gerar uma pequena fortuna para seus sócios-donos através do Google AdSense (e vocês pensavam que a gente estava fazendo isso por altruísmo cultural, é?!?), tem a honra de anunciar que agora tem mais um contribuidor fazendo parte de seu Time de Estrelas. É o Marcos Angeli, cara que "antigamente" tinha um blog bacana de poesia-em-prosa, hoje infelizmente um tanto abandonado, e que eu conheci pessoalmente no meio deste ano aqui pr'umas brejas num boteco ruidoso da Lapa, quando estive no Rio pro funeral jovial dos Los Hermanos e aproveitei pra trombar este amigo virtual. Welcome aboard, brother!

A princípio, o Marcos vai ficar responsável por postar dois discos por semana, às terças e quintas, enquanto eu cá tento cumprir a missão de pôr ao menos um disco em todos os outros dias da semana, menos no Domingo, dia em que o padre me proibiu terminantemente de trabalhar. E eu, que sou pessoa temente do inferno, não poderia deixar de acatar...

Nosso ambicioso projeto é mesmo colocar um disco novo por dia aqui, e sempre material de primeira linha, aprovado e referendado por nós, que modéstia à parte somos pessoas de bom gosto musical confiável. A idéia não é restringir o blog a um estilo musical específico - muito pelo contrário: queremos que ele seja o mais eclético e variado possível, fornecendo uma salada musical heterogênea mas, esperamos, interessante. Também tentaremos privilegiar discos o mais obscuros, raros e desconhecidos, de modo que as coisas baixáveis aqui não sejam encontráveis em nenhum outro blog por aí. Um disco por dia, pois, é a promessa; mas nada impede que essa periodicidade aumente se o público desse blog se mostrar entusiástico e incentivador (hoho!).

O terceiro contribuidor deste blog é semi-invisível, mas merece muitas honras, também, por ter uma biblioteca sônica digital de tamanho enorme, de onde vão sair grande parte das pepitas a serem aqui disponibilizadas. O benfeitor, que por enquanto não quer se identificar, fica por enquanto referido com o apelido carinhoso de Rôgerinho. =) (E chega de piadas internas neste blog já!)

Por enquanto ainda estamos vendo qual o serviço de uploads que mais compensa, se o Media Fire, o RapidShare, o Badongo ou algum outro. A princípio estamos preferindo o Media Fire, que não possui tempo de espera antes do download e permite baixagens simultâneas de vários arquivos - mas contamos com a ajuda de vocês para informarem sobre possíveis links quebrados ou mau funcionamento dos serviços. Por enquanto o bitrate dos arquivos tb está bastante variável, mas estamos tomando o cuidado de sempre disponibilizar coisa de qualidade alta - sempre MP3s de 128 kps pra cima, nunca pra baixo. Eu particularmente sou fã de WMAs - uma WMA de 64 kps tem a mesma qualidade de uma MP3 de 128kps e exatamente metade do tamanho, o que é uma vantagem imensa! - mas este formato não goza de muito boa reputação entre os baixadores de música, sei lá porquê. Enquanto os incomodados não se manifestam, vou continuar colocando em WMA - quem quiser transformá-las em MP3s depois, se tranquilize que o processo é fácil.

É isso! Dêem seus pitacos aí nos comentários sempre que quiserem e espalhem essa boa nova para todos que conhecerem. Depredando o Orelhão - câmbio, desliga.

:: discão do rock setentista ::


GRAHAM PARKER - "Howlin' Wind"
(1976)

No Dirty Little Mummie, tempos atrás, escrevi: "O cara tem a voz do Van Morrison, a empolgação maníaca do Mick Jagger, a auto-confiança inabalável do Bruce Springsteen e o groove fácil de algum negão cantor de soul. Precisa dizer mais como recomendação? E, como se não bastasse, o Graham Parker começou sua carreira quando o punk estava prestes a nascer e seu rock and roll já nascia impregnado com o espírito dos tempos: ou seja, já tinha um pé fincado no punk e outro na new wave. Howlin' Wind, seu primeiro disco, é um dos grandes debuts da história do rock, como a própria AMG All Music Guide sugere. É como um Elvis Costello mais encorpado, com uma banda de apoio mais vigorosa do que os Attractions e com sangue mais negro correndo nas veias. É como a versão rock and roll e turbinada do Moondance, um dos grandes clássicos do grande Van. É como o New York Dolls soaria se tivesse vivido para compor seu terceiro disco. Como é que pode ninguém conhecer uma maravilha dessas? Refrões memoráveis, músicas grudentas e um dos vocalistas mais potentes dos anos 70 fazem deste um dos mais divertidos, alegres e irresistíveis discos do rock and roll nos anos 70. Eis um disco que sempre sugiro pra tocar de cabo a rabo quando me deixam pôr som em festa."

(MediaFire - WMA - 20MB)

domingo, 25 de novembro de 2007

:: apontando o dedo ::



"Tente, pro seu bem,
Querer aquilo que já tem."
BLUEBELL


Uma pá de bandas indie nacionais das boas estão colocando seus discos completos na rede pra download, sinal de que 'tão mais afim de serem ouvidas e conhecidas do que de venderem discos. Isso porque na era dos iPODs, pen-drives e arquivos MP3 sendo mais consumidos que pão com manteiga, querer vender disco já é uma ambição que merece ir pro museu, cértio? O AUTORAMAS, por exemplo, decidiu colocar ABSOLUTAMENTE TUDO que já gravaram no site da Trama Virtual, numa atitude um tanto inédita para uma banda de médio porte no Brasil. Dentre as coisas mais obscuras do underground que recomendamos sem medo estão: 1) o delicioso pop-rock/trip hop classudo e sofisticado do BLUEBELL, banda chefiada por uma guria absolutamente maravilhosa chamada Bel Garcia. O primeiro e único álbum deles, "Slow Motion Ballett", está quase inteiro no site oficial deles (só um link está quebrado). 2) O não menos sensacional MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU também têm o disco homônimo inteiramente disponível em seu site oficial. 3) Já a novíssima banda indie Lestics disponibiliza dois álbuns inteiros, o antigo (click para download direto) "9 Sonhos" e o novinho "Les Tics". Também vou perguntar lá pros meus quase-amigos do PLANO PRÓXIMO, sensacional banda de róque moderno de São Carlos, que fez um dos shows mais fudidos de bom do Groselha Fuzz, se eles deixam eu postar o álbum deles por aqui... E do Wado eu já falei aí embaixo... Ficam as dicas! Baixem e ajudem a dar um boost no indie rock brazuca!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

:: alive in the superunkown ::


"the words you say never seem
to live up to the ones inside your head
and the lives we make never seem
to ever get us anywhere but dead."

CHRIS CORNELL



Notícia do caralho: um dos melhores vocalistas de róque das últimas duas décadas está desembarcando no Brasil em Dezembro próximo para dois shows, em Sampa e no Rio - imperdível paca! É ele, Vossa Majestade Chris Cornell, vocalista de pelo menos três bandas foda - o Soundgarden, o Audioslave e o Temple of The Dog (que infelizmente só durou um disco e era mais um "tributo" a Andrew Wood do que um projeto com intenções de ser duradouro). Todo mundo sabe que o cara tem de longe um dos vocais mais poderosos e excitantes da história do rock e é um compositor de primeira linha. Já sua carreira solo, um tanto discreta, tem pelo menos um álbum de grande valor, o primeiro, o sensacional e injustamente subestimado Euphoria Morning. Para comemorar a vinda desse Messias Vivo do Grunge, disponibilizamos aqui um show acústico um tanto raro gravado na Suécia e que mostra Mestre Cornell, sozinho com um violão, mandando ver num setlist fuderoso que vai de clássicos do melhor álbum do Soundgarden (como a linda "Fell on Black Days", do discaço Superunkown), uma par de belas balada do Temple of The Dog ("All Night Thing" e "Call Me a Dog") e algumas covers muito bem selecionadas de Led Zeppelin, Bob Marley, Elvis Costello e Michael Jackson. Altamente recomendado!

1) Doesn't Remind Me (Audioslave)
2) Like A Stone (Audioslave)
3) Wide Awake (Audioslave)
4) Fell on Black Days (Soundgarden)
5) Be Yourself (Audioslave)
6) Billie Jean (Michael Jackson cover)
7) Original Fire (Audioslave)
8) Redemption Song (Bob Marley cover)
9) Peace, Love, and Understanding (Elvis Costello cover)
10) All Night Thing (Temple Of The Dog)
11) Black Hole Sun (Soundgarden)
12) Call Me A Dog (Temple Of The Dog)
13) Thank You (Led Zeppelin cover)
(mediafire - MP3 de 128 kps - 51 MB)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

:: antes da chuva de sangue, antes da chuva de sapos ::



Um dos mais brilhantes dos novos talentos da música brasileira, Wado e seu Realismo Fantástico é uma banda indie de primeira linha que faz um som que flerta ao mesmo tempo com o manguebeat, a psicodelia, o samba das antigas, o rock alternativo e a MPB à la Novos Baianos. Com uma carreira consistente e impecável, com três discos igualmente excelentes no currículo, a banda é uma das coisas mais injustamente obscuras na música desse país. Chega a ser vergonhoso que quase ninguém nunca tenha ouvido falar d'um treco tão foda! Não é política desse blog zoar com as bandas indies nacionais, liberando de mão beijada os discos que elas tão duramente colocam no mercado , mas, como vocês podem ver no site oficial da banda, os caras disponibilizaram todos seus álbuns em MP3, de modo que não vemos porquê não disponibilizá-los aqui também, ajudando a espalhar a boa nova. Para facilitar as coisas para vocês, caros visitantes sortudos desse blog super altruísta, nós aqui do Depredando o Orelhão fizemos um zipão único com WMAs de excelente qualidade contendo a DISCOGRAFIA COMPLETA dessa sensacional banda nacional. É uma vergonha não conhecer.



- O Manifesto Da Arte Periférica [2001]

01 - a tragetoria da cor (2:49) 02 - alagou as (3:07) 03 - uma raiz, uma flor (3:17) 04 - feto (1:27) 05 - diluidor (2:36) 06 - beijou voce (2:54) 07 - sopro (0:30) 08 - ontem eu sambei (3:27) 09 - a linha que cerca o mar (3:31) 10 - um um (1:19) 11 - a coisa mais linda do mundo (3:55).




- Cinema Auditivo [2003]

1. A gaiola do som (2:49) 02 - Poema de Maria Rosa (2:38) 03 - Poço sem fundo (2:44) 04 - Cenas de um filme inglês (4:08) 05 - Ossos (intro) (0:36) 06 - Ossos de borboleta (3:39) 07 - Infância (1:23) 08 - Sotaque (3:32) 09 - Rotinova (0:41) 10 - Rotina (3:47) 11 - Diabos (2:11) 12. Tarja preta (3:43) 13 - Cinema auditivo (teminha) (2:30) 14 - Fim (0:34)

- A Farsa Do Samba Nublado [2005]
01. Tormenta (3:29) 02 Grande Poder (2:35) 03 Vai Querer (3:06) 04 Alguma Coisa Mais Pra Frente (3:23) 05 Carteiro De Favela (2:36) 06 Gargalhada Fatal (3:33) 07 Fuso (3:46) 08 Amor E Restos Humanos (3:56) 09 Se Vacilar O Jacare Abraca (3:32) 10 Ode a Maldade (0:56) 11 Deserto De Sal (4:33) 12 Pe De Carambola (3:46).


DOWNLOAD
(3 álbuns em WMA - total de 56 mB)
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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

:: led zeppelin ressuscitado ::


Diz a Whiplash: "O Black Crowes estourou internacionalmente há alguns anos com a faixa Remedy, e de lá para cá vem sempre gravando grandes álbuns de rock’n’roll, com muita influência setentista, como o último de estúdio, o ótimo By Your Side. Uma das primeiras coisas que sempre vinha à mente quando se ouvia um novo lançamento da banda era a influência (não cópia) latente de um dos maiores grupos de todos os tempos, o Led Zeppelin. Não é uma surpresa que Jimmy Page, que dispensa apresentações, tenha grande contato com o Black Crowes, mas sim é uma excelente surpresa que ele saia em turnê com eles e ainda lance esse maravilhoso Live at the Greek, gravado em uma das apresentações desta mesma turnê.

Logicamente o set list é de Led Zeppelin, e aí vem mais uma outra grande surpresa, pois você jura que é o próprio Led reformulado no ano 2000, com as clássicas composições que fizeram o nome da banda nos anos setenta, como Custard Pie, Heartbreaker e Whole Lotta Love... todas aqui em versões no mínimo fiéis às originais, tocadas com um feeling e uma energia contagiantes.
Page está ali, nos solos, nos riffs, nas viagens, parecendo ter seus 25 anos, mostrando entrosamento e disposição para ainda render muitos outros discos no futuro.

Um outro grande destaque do cd é a brilhante performance de Chris Robinson (vocais), que reproduz com muita habilidade todas as linhas vocais de Robert Plant, e com toda a personalidade, sem deixar a peteca cair por um só segundo.Além dos maravilhosos clássicos já citados, este cd duplo ainda traz Your Time is Gonna Come, The Lemon Song e Celebration Day, entre outras. Intercalando com as músicas do grande Zeppelin, algumas outras covers foram incluídas, como a não menos boa Woke up this Morning, do mestre B.B.King.

Se já não bastasse tudo isso para fazer você comprar este lançamento, ele ainda traz uma parte de multimídia, onde, além de fotos dos shows, também clips de partes ao vivo são mostrados, fazendo qualquer ser vivo no mundo ter vontade de participar de uma apresentação dessas. Totalmente indispensável."

CD 1
01. Celebration day 02. Custard pie 03. Sick again 04. What is and what should never be 05. Woke up this morning 06. Shape of things to come 07. Sloppy drunk 08. Ten years gone 09. In my time of dying 10. Your time is gonna come

CD 2
01. The lemon song 02. Nobody's fault but mine 03. Heartbreaker 04. Hey hey what can i do 05. Mellow down easy 06. Oh well 07. Shake your money maker 08. You shook me 09. Out on the tiles 10. Whole lotta love

DOWNLOAD AQUI
(disco duplo em WMA - Badongo)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

:: um monte de coelhos saindo de duas cartolas (hoho!) ::


Conta o CliqueMusic: "Considerado o maior sambista da história por diversos músicos, Cartola nasceu no Rio e passou a infância no bairro de Laranjeiras. Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a mudar-se para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma pequena favela. Na Mangueira fez logo amizade com Carlos Cachaça e outros bambas, se iniciando no mundo da malandragem e do samba. Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu para se proteger do cimento que caía de cima. Era um chapéu-coco, mas o apelido Cartola pegou assim mesmo. Com seus amigos do morro criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira, a verde-rosa, nome e cores escolhidos por Cartola, que compôs também o primeiro samba, "Chega de Demanda". Seus sambas se popularizaram nos anos 30 em vozes ilustres como Francisco Alves, Mário Reis, Silvio Caldas e Carmen Miranda. Mas no início dos anos 40, Cartola desaparece do cenário. Pouco se sabe sobre essa época além de que brigou com os amigos da Mangueira e que ficou mal depois da morte de Deolinda, a mulher com quem vivia. Especulou-se até que houvesse morrido. Cartola só foi reencontrado em 1956 pelo jornalista Sérgio Porto, trabalhando como lavador de carros. Porto tratou de promover a volta de Cartola, levando-o a programas de rádio e fazendo-o compor novos sambas para serem gravados. Em 1964 Cartola e a esposa Zica abriram um bar-restaurante-casa de espetáculos na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia shows de samba e boa comida, reunindo no mesmo lugar a juventude bronzeada da Zona Sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego publico e compondo seus sambas. Em 1974 gravou o primeiro de seus quatro discos solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço" e "Alegria". Ainda nos anos 70 mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte." AQUI


CARTOLA I
[1974]

12 tracks in playlist, average track length: 2:23
Playlist length: 28 minutes 41 seconds

1. (Cartola) - 01 - Disfarça e Chora (2:03)
2. (Cartola) - 02 - Sim (3:38)
3. (Cartola) - 03 - Corra e Olhe o Céu (3:25)
4. (Cartola) - 04 - Acontece (1:18)
5. (Cartola) - 05 - Tive Sim (2:09)
6. (Cartola) - 06 - O Sol Nascerá (1:37)
7. (Cartola) - 07 - Alvorada (2:39)
8. (Cartola) - 08 - Festa da Vinda (2:01)
9. (Cartola) - 09 - Quem Me Vê Sorrindo (2:10)
10. (Cartola) - 10 - Amor Proibido (2:34)
11. (Cartola) - 11 - Ordenes e Farei (2:23)
12. (Cartola) - 12 - Alegria (2:44)


CARTOLA II [1976] 12 tracks in playlist, average track length: 2:57
Playlist length: 35 minutes 33 seconds

1. (Cartola) - 01 - O Mundo é um Moinho (3:58)
2. (Cartola) - 02 - Minha (2:21)
3. (Cartola) - 03 - Sala de Recepção (3:28)
4. (Cartola) - 04 - Não Posso Viver sem Ele (2:44)
5. (Cartola) - 05 - Preciso me Encontrar (3:00)
6. (Cartola) - 06 - Peito Vazio (2:55)
7. (Cartola) - 07 - Aconteceu (2:50)
8. (Cartola) - 08 - As Rosas Não Falam (2:56)
9. (Cartola) - 09 - Sei Chorar (2:30)
10. (Cartola) - 10 - Ensaboa Mulata (3:26)
11. (Cartola) - 11 - Senhora Tentação (3:08)
12. (Cartola) - 12 - Cordas de Aço (2:17)

DOWNLOAD AQUI
(os dois álbuns no mesmo ZIP - em WMA - 29 MB)

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

:: clássico do rock and roll garageiro nacional - estupendamente empolgante ::


THEE BUTCHERS' ORCHESTRA
- "Golden Hits" (2000)

Fábio Sooner, do extinto site Pastilhas Coloridas, escreveu no Scream and Yell: "Tem quem diga que o importante não é a qualidade (leia-se origem) da carne e sim a habilidade do churrasqueiro. Se é assim, nada mais natural que um país como o nosso, que preza tanto os espetinhos, produza uma banda que se aventure, e bem, no campo de muitas bandas gringas – ainda mais se estamos falando de uma que se chama Thee Butchers’ Orchestra (Orquestra dos Açougueiros). Golden Hits by... é o primeiro CD "industrial" do grupo após uma penca de demos em cassete e cd-r, sempre lançados pela própria gravadora, a Ordinary Recordings. São três regravações do trabalho anterior mais 13 faixas inéditas. O que justifica o nome é o cheiro de acerto atrás de acerto no que se propõem: rock n’ roll de garagem, daquele que sempre chama os adjetivos "básico", "contagiante", "enérgetico" – enfim, carne sem gordura.

Seria "apenas" mais um disco bom de ouvir (e como é bom) se não fosse essencial no presente momento. Presente momento: o rock dominado (tá tudo dominado) pela bunda-molice generalizada, seja via sensibilidade de almanaque, autenticidade de botequim ou rebeldia vendável. Ficou muito fácil ser "roqueiro" ou "poético". Basta andar de skate, pôr um piercing, berrar "foda-se o sistema" ou se perguntar "porque sempre chove em mim", e pronto: em dez segundos sua banda tem um rótulo e uma fatia de mercado a ser explorada. É só procurar seu público punk, indie ou "descolado" e partir para o abraço. Todo mundo fica contente em consumir mais do mesmo e um sem-número de gurus do jornalismo têm mais munição para bradar que qualquer banda de boteco americana é melhor do que as daqui – ainda que os próprios EUA e Inglaterra estejam infestados de bandas previsíveis, só que com mais dinheiro e mercado para se produzir melhor.

Pouco importa que o Butchers’ Orchestra não saia muito da praia de Gories, Make Up ou Jon Spencer Blues Explosion – banda com a qual não gostam muito de ser comparados, mas... Pouco importa que cantem em inglês, quase sempre sobre nada. Então, o que sobressai? A eficiência; a potência sonora na mixagem, impecável sob qualquer padrão, gringo inclusive; e o que os diferencia do restolho - a total despretensão em fazer parte de uma cena (enquanto grupinho de gente pensando igual) ou o que o valha. Qualquer um, de qualquer faixa etária ou naturalidade, que goste de riffs e fraseados fortes de guitarra pode se deliciar facilmente com Golden Hits by... Fãs de Led Zeppelin, blues primal, Stooges, hardcore, guitar bands e até mesmo Pearl Jam ou Green Day não terão dificuldade em digerir o som do açougue. Duvida? Faça o teste. Ou vá a um show.

Poucos conseguem ser tão abrangentes, mesmo fincados até o talo em suas influências básicas. Bobagem se preocupar com originalidade ou "brasilidade"; não há nada mais brasileiro do que assumir a farra acima da imagem, da "atitude" genérica, da adequação a tribos estabelecidas ou circuitinhos viciados e auto-celebratórios. Em um ano em que a produção independente cresceu como nunca - com festivais pipocando pelo Brasil afora e um aumento exponencial da fatia do setor na fabricação total de CDs – e com o pop/rock parindo nos porões (vai procurar, mané) cada vez mais bons artistas no dito som “abrasileirado”, é de se comemorar que, além do gorjeio dos sabiás, tenhamos bandas de boteco que cantam como as de lá. Afinal, boteco é coisa nossa." LEIA MAIS! - MYSPACE DA BANDA

WINAMP playlist
16 tracks - average track length: 2:07 - album length: 33 minutes 54 seconds

1. thee butchers - 01 - black ceasar (2:59)
2. thee butchers - 02 - special spy (2:46)
3. thee butchers - 03 - she said (1:46)
4. thee butchers - 04 - hyena (1:15)
5. thee butchers - 05 - what a way to die (2:02)
6. thee butchers - 06 - yeah it's true (2:10)
7. thee butchers - 07 - got me in a hook (2:30)
8. thee butchers - 09 - white skin devil (2:09)
9. thee butchers - 08 - trouble maker (1:50)
10. thee butchers - 10 - nigger rich (cover - the oblivians) (1:23)
11. thee butchers - 11 - action plan (1:30)
12. thee butchers - 12 - back in time (2:26)
13. thee butchers - 13 - unkle black (3:45)
14. thee butchers - 14 - move on (1:42)
15. thee butchers - 15 - feelings on fire (2:41)
16. thee butchers - 16 - psycho minute (1:00).

DOWNLOAD AQUI (Rapidshare - MP3s de 160kps - 38 MB)

:: um clássico do jazz-rock, banda de john mclaughlin ::



MAHAVISHNU ORCHESTRA - "Birds of Fire"(1970)

Diz a AMG All Music Guide para esse disco cotado em 5 estrelas: "Emboldened by the popularity of Inner Mounting Flame among rock audiences, the first Mahavishnu Orchestra set out to further define and refine its blistering jazz-rock direction in its second — and, no thanks to internal feuding, last — studio album. Although it has much of the screaming rock energy and sometimes exaggerated competitive frenzy of its predecessor, Birds of Fire is audibly more varied in texture, even more tightly organized, and thankfully more musical in content. A remarkable example of precisely choreographed, high-speed solo trading — with John McLaughlin, Jerry Goodman, and Jan Hammer all of one mind, supported by Billy Cobham's machine-gun drumming and Rick Laird's dancing bass — can be heard on the aptly named "One Word," and the title track is a defining moment of the group's nearly atonal fury. The band also takes time out for a brief bit of spaced-out electronic burbling and static called "Sapphire Bullets of Pure Love." Yet the most enticing pieces of music on the record are the gorgeous, almost pastoral opening and closing sections to "Open Country Joy," a relaxed, jocular bit of communal jamming that they ought to have pursued further. This album actually became a major crossover hit, rising to number 15 on the pop album charts, and it remains the key item in the first Mahavishnu Orchestra's slim discography."

10 tracks, average track length: 4:01,
album length: 40 minutes 12 seconds

1. Birds Of Fire (5:47)
2. Miles Ahead [Miles Davis] (4:42)
3. Celestial Terrestrial Commuters (2:53)
4. Sapphire Bullets Of Pure Love (0:23)
5. Thousand Island Park (3:22)
6. Hope (1:58)
7. One Word (9:56)
8. Sanctuary (5:05)
9. Open Country Joy (3:56)
10. Resolution (2:10)

DOWNLOAD AQUI (Media Fire - WMA - 18MB)

:: apontando o dedo ::



Coisas bacanas disponibilizadas por outros blogs: o Heavenly Houseboat Blues nos dá de presente 3 discos completos muito legais da Eleni Mandell (click para download!): "Wishbone" (1999), "Thrill" (2000) e "Miracle Of Five" (2007). Já baixamos, já ouvimos e aprovamos!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

:: outro daqueles q ninguém sabe o qto é fodaço ::


AFGHAN WHIGS - "1965" (1998)
Diz o Matias: "1965 traz o grupo voltando praquele ano tentando descobrir o que o fez deste jeito. Na verdade, é apenas uma desculpa para o grupo mostrar de onde vem sua mistura agressiva de rock e soul, os dois novos gêneros nos anos 60. O rock é o mais direto possível e o soul o mais cru. Nada de psicodelia, discos conceituais, orquestras ou direção artística pra um elepê. O Afghan Whigs está interessado no rock e no soul que faz mexer as cadeiras, ele quer o suingue proposto pelos compassos quatro por quatro dos dois gêneros. É claro que as influências do grupo vão muito além das do começo dos anos 60 - o som do grupo é coeso, preciso e pessoal. Quem conhece, sabe que o grupo é dono de um dos sons mais individuais no rock com guitarras dos anos 90. Além de ter Greg Dulli no microfone - misto de Mick Jagger com Marvin Gaye, o cantor e letrista fala no ouvido sobre suas boas e más intenções, chocando e seduzindo ao mesmo tempo. (...) Dulli está cantando muito e mistura canto com interpretação como poucos cantores da atualidade sabem fazer (sem, para isso, usar máscaras)." LEIA MAIS!

1 - Somethin' Hot (2:57)
2 - Crazy (4:04)
3 - Uptown Again (3:11)
4 - Sweet Son of a Bitch (0:23)
5 - 66 (3:23)
6 - Citi Soleil (5:05)
7 - John the Baptist (5:34)
8 - The Slide Song (3:54)
9 - Neglekted (4:01)
10 - Omerta (5:40)
11 - The Vampire Lanois (3:22)

DOWNLOAD AQUI (MediaFire)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

:: o melhor disco grunge q ninguém nunca ouviu falar ::


COME - "Eleven: Eleven" (1991)

Com a palavra, a Rolling Stone gringa: "Thalia Zedek, the singer-song-writer-guitarist whose edge-city emotional intensity is Come's driving force, fronted Live Skull in the late Eighties and before that the innovative Boston underground bands Uzi and Dangerous Birds. Her songs are personal, sometimes despairing, often pissed off, invariably gripping. And she brings off the rare feat of "singing the blues" entirely in her own voice, without noticeably copying the licks or mannerisms of others. There's a bedrock integrity to her work and a kind of nervy, embattled grace that can be like manna from heaven for listeners more interested in connecting with real passion than in current indie rock's fixation with career moves and stylistic surfaces. (...) It achieves escape velocity with a concentrated blast of guitar power, tunecraft and sheer guts. This is a disc you won't soon forget." LEIA MAIS!

01 Submerge (4:24)
02 Dead Molly (4:08)
03 Brand New Vein (6:13)
04 Off to One Side (5:47)
05 Bell (3:25)
06 William (4:34)
07 Sad Eyes (4:03)
08 Power Failure (5:44)
09 Orbit (5:04)
10 Fast Piss Blues (3:57)
11 I Got the Blues (5:04)

DOWNLOAD AQUI (Mediafire - WMAs - 30 MB)

:: hermeto pascoal e cia ::


BRAZILIAN OCTOPUS - "Brazilian Octopus" (1969) [Som Livre Masters]

Conta Carlos Calado: "Imagine reunir numa mesma banda músicos de orientações tão diversas, como o bruxo dos mil instrumentos Hermeto Pascoal, o herói da guitarra pós-tropicalista Lanny Gordin, o bossanovista Cido Bianchi (ex-pianista do Jongo Trio e do Milton Banana Trio), o violonista Olmir Alemão Stocker (autor de O Caderninho, hit da geração jovem guarda) e o jazzista Nilson da Matta (contrabaixista que hoje vive nos EUA). Esse encontro inusitado aconteceu mesmo, mais exatamente em 1968. Marca um capítulo pouco conhecido da história da nossa música instrumental, intitulado Brazilian Octopus, e resultou num álbum homônimo que hoje é disputado por colecionadores. "Sem dúvida, o grupo mais estranho surgido na música brasileira", comenta Marcelo Dolabela, em seu dicionário ABZ do Rock Brasileiro (ed. Estrela do Sul, 1987)". - LEIA MAIS: A Estranha Saga do Brazilian Octopus!

1) Gamboa
2) Rhodosando
3) Canção Latina
4) Pavane
5) As Borboletas
6) Momento B/8
7) Summerhill
8) Gosto De Ser Como Sou
9) Chayê
10) Canção De Fim De Tarde
11) O Pássaro
12) Casa Forte

DOWNLOAD AQUI (Rapidshare - Mp3 de 192 kps)

:: macca e um violão faz miséria ::



PAUL MCCARTNEY - "Unppluged" (The Official Bootleg) [1991]

Com a palavra, Stephen Thomas Erlewine da AMG: "Released after the studied, meticulous Flowers in the Dirt, the live acoustic concert album Unplugged was a breath of fresh air, and it remains one of the most enjoyable records in McCartney's catalog. Running through a selection of oldies — not only his own, but Beatles and rock & roll chestnuts — McCartney is carefree and charming, making songs like "Be-Bop-a-Lula" and "Blue Moon of Kentucky" (which finds Paul melding Bill Monroe with Elvis) sound fresh. But the real revelations of the record are the songs McCartney hauls out from his debut — "That Would Be Something," "Every Night," and "Junk" — which sound lovely and timeless, restoring them to their proper place in his canon. They help make Unplugged into a thoroughly enjoyable minor gem. " LEIA MAIS.

1- Be-Bop-A-Lula (3:37)
2 - I Lost My Little Girl (1:13)
3 - Here, There and Everywhere (2:30)
4 - Blue Moon of Kentucky (3:13)
5 - We Can Work It Out (2:18)
6 - San Franciso Bay Blues (2:48)
7 - I've Just Seen a Face (2:02)
8 - Every Night (3:19)
9 - She's a Woman (3:26)
10 - Hi-Heel Sneakers (3:25)
11 - And I Love Her (3:33)
12 - That Would Be Something (2:38)
13 - Blackbird (1:46)
14 - Ain't No Sunshine (3:28)
15 - Good Rockin' Tonight (3:04)
16 - Singing the Blues (2:48)
17 - Junk (2:08)

DOWNLOAD AQUI (Rapidshare - MP3 de 192kps)

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

:: um subestimado clássico grunge ::


SCREAMING TREES, "Dust" (1996)

Diz a Rolling Stone: "It's taken them more than a decade and seven albums, but Screaming Trees have finally made the record they've always had in them. In the past, saddled with low-budget production and a looser grasp of rock's primal rhythm, the Trees seemed doomed to remain a second-string band. It was singer Mark Lanegan's first solo project, The Winding Sheet (1990), that suggested they were capable of more. Lanegan's voice, a warm, pure baritone, delivered the blues with the skill of an old master, avoiding hysteria for the dignified grace of a man who was down but not out. (...) MTV-era attention spans being what they are, the four-year gap between Screaming Trees releases ensures that Dust has a lot riding on it. In 10 solid psychedelic doses, the album carefully masters the balance between the Trees' punk-garage roots and their more complex lysergic visions. The songwriting formula is a good one: open delicately and work toward a climax. (...) Previously, you needed a good imagination to see where Screaming Trees were attempting to take their music. With Dust, they finally get there. " LEIA MAIS!


1 - Halo of Ashes (4:05)
2 - All I Know (3:55)
3 - Look at Me (4:42)
4 - Dying Days (4:51)
5 - Make My Mind (4:11)
6 - Sworn and Broken (3:34)
7 - Witness (3:39)
8 - Traveler (5:22)
9 - Dime Western (3:39)
10 - Gospel Plow (6:17)

DOWNLOAD AQUI (Rapidshare - 63 MB)