segunda-feira, 12 de outubro de 2009

:: Casey Dienel ::


CASEY DIENEL
[ ENTREVISTA EXCLUSIVA ]

por Eduardo Carli

Começou como tietagem, e só depois virou jornalismo. Não é que o fanatismo, neste caso, trouxe seus bons frutos? Pois uma das benesses que trouxe a net foi ter facilitado tanto o fluxo de dados e a comunicação global que possibilitou algo inimaginável décadas atrás: que um latino-americano possa tietar, contactar e cortejar seu ídolo gringo, ainda que este esteja a milhares de quilômetros de distância - o equivalente hi-tech do "tirar uma casquinha"...

Casey Dienel foi a primeira artista por quem senti uma admiração e identificação suficientes para vencer minha timidez e desejar entrar em contato, conhecê-la melhor, trocar idéias e impressões, dar um feedback repleto de gratidão... Depois de vários e-mails trocados, em que meus mimos e elogios foram recebidos com muita alegria e cortesia pela pequena, Casey topou me dar uma entrevista mais minuciosa - publicada, anos atrás, na capa da Revista Rabisco. Isso se deu um par de anos atrás, antes dela mudar seu nome para White Hinterland e lançar o segundo álbum; mas nada nas declarações dela soa datado. Pelo contrário: eis aí uma excelente key-hole por onde espiar um pouco da instigante e talentosa mente que criou dois álbuns tão lindos.

Poucos sabem disso, mas Casey Dienel, um dos segredos mais bem guardados da música americana, é uma das mais brilhantes e talentosas das cantoras/compositoras que surgiram nos últimos anos. A moça, que cresceu numa cidadezinha do Massachussets e depois se mudou para Boston para estudar música, foi uma criança de talentos precoces: tocava piano aos 4 anos de idade e beirando os já 10 compunha suas primeiras canções, trancada a sete chaves dentro do quarto, onde também se deleitava afundando o nariz nos livros. Não surpreende que uma garota que cresceu nutrindo um amor simultâneo pela poesia, pela literatura e pela música tenha se transformado numa artista de talento que transborda por todos os poros.

Wind-Up Canary (2006), seu álbum de estréia, lançado pela pequena HUSH Records, teve repercussão mínima dentro do circuito indie – o que é uma pena, já que o disco, absolutamente sublime e encantador, merecia ser recebido com uma salva de palmas mais intensa de público e crítica. Na linha de Regina Spektor, Aimee Mann, Fiona Apple e Nellie McKay, mas incluindo também influências mais ancestrais de Joni Mitchell e Chet Baker, a mocinha cometeu um álbum de doçura e poesia capazes de comover até os corações mais empedernidos. 
 

Ainda com 20 e poucos anos de idade (ela é de 1985), Casey permanece ainda bastante obscura fora do circuito independente e vai lentamente galgando degraus rumo ao devido reconhecimento. Nesta entrevista exclusiva concedida por e-mail, a cantora narra um pouco seu passado como "criança prodígio", destaca sua paixão pela literatura e pela poesia, comenta a respeito do processo de composição das letras, pondera a respeito de seus planos para o futuro e sua relação com o sucesso comercial e a indústria da música, entre outras coisas. Voilá:



Eu: Conta-se que você começou a tocar o piano com 4 anos de idade e já estava compondo canções e escrevendo letras quando tinha 10 aninhos – e é impressionante que você tenha lançado um álbum como “Wind-Up Canary” com vinte e poucos anos! Você foi considerada uma “criança especial” que desenvolveu incríveis talentos bem cedo na vida? E seus pais desempenharam um papel grande no sentido de te direcionar a aulas de música e coisas do tipo, ou foi seu próprio amor precoce pela música que te levou a começar a tocar tão jovem?

CASEY: Se eu fui uma “criança” especial, eu nunca fiquei sabendo! Mas eu de fato penso que eu fui uma espécie de “sabe-tudo”, apesar de meus pais terem criado a mim e à minha irmã para sermos bastante auto-depreciativas e h
umildes em relação a assuntos como arte. Mas eu definitivamente não era uma criança-prodígio, e, pior, sempre fui bastante tímida... Então eu não costumava falar muito sobre os meus interesses – eu achava que escrever canções era como qualquer outro tipo de ofício que a pessoa cultiva privativamente... Eu sempre fui um tanto reservada, misteriosa. Fui às aulas por minha própria vontade quando eu tinha 4 anos – e eu me sentia realmente atraída pelo piano e pelo violão, mas o violão era grande demais para uma menina de 4 anos! E desde então eu acho que eu sempre fui bastante auto-motivada sobre música, em parte porque eu estou fazendo música para mim mesma, e não tanto para o público... A parte do público é uma das últimas coisas que eu penso quando me ponho a fazer música.


E: Li sua confissão de que você cresceu com “o nariz enterrado nos livros” – e adivinho que foi daí que você retirou seu grande talento com as palavras... Acho que uma das grandes qualidades da sua música é o fato de ela possuir um “sabor literário” - eu posso considerá-la quase como “declamação de poesia”... Você diria que sente mais carinho pela literatura do que pela música? E quais dos grandes letristas você diria que admira mais? Você lê bastante poesia e tem alguns poetas favoritos que descreveria como inspiradores?

CASEY: Estas são questões bastante extensas! Eu acho que a literatura é a mais elevada das formas das belas artes, e, na minha opinião, a mais desafiadora de ganhar domínio sobre. Eu desde muito nutro uma profunda admiração pelo modo como as palavras são encadeadas. Na escrita, você não pode apelar para os sentidos para criar imagens ou personagens ou histórias - você tem apenas a sua esperteza para evocar emoções e visuais. É como alquimia, o verdadeiro sentido de "criar alguma coisa do nada". Eu não diria que minhas canções são particularmente "literárias", mas eu realmente dedico um bom bocado do meu tempo para as letras, tentando criar imagens que são imediatamente visuais para o ouvinte, ainda que seja algo ou alguém que eles não estejam familiarizados com. Outros letristas que conseguem me transportar para outro tempo e espaço são provavelmente Leonard Cohen e Bob Dylan, mas eu também penso, em termos mais simples, nos Beatles.

Cohen e Dylan usam detalhes sem serem arbitrários, para aprofundar a pintura do retrato - ao mesmo tempo que criam incríveis melodias e estruturas de canção. Lennon & McCartney podiam pegar linguagem simples e revivê-la com uma idéia de sentido completamente nova. Eu acho que as canções dos Beatles são tão clássicas porque as letras são tão honestas e permitem que as melodias carreguem as músicas. Algumas vezes músicas só precisam ser músicas! E é importante ser cauteloso quanto ao que a música significa pra você, ao invés de tentar empanturrá-la com frases ou versos exóticos.


Quanto aos poetas, eu tenho um pouco de vício em relação a livrinhos e panfletos de poesia! Gosh! eu acho que meu favorito é o Frank O'Hara, apesar de eu estar passando por uma coisa grande com a Gertrude Stein... sem falar que um amigo meu acabou de me passar coisas do James Tate para folhear. Eu acho que o que me interessa atualmente são os ritmos sintáticos criados pela colocação de certas vogais/consoantes/sílabas lado a lado.


E: É fácil de notar, ao ouvir as suas letras, que você freqüentemente utiliza um monte de personagens fictícios, de um modo que me lembra um pouco o método de composição do Bob Dylan ou do Bruce Springsteen, diferenças postas de lado... Frankie e Anette, o Doutor Monroe, Baby James: de onde saíram todos esses personagens? Eles são puros produtos da sua imaginação ou são construídos com partes de pessoas que você conhece? Talvez alguns deles sejam pessoas de verdade? O que eles são: alter-egos, amigos imaginários, talvez fantasmas...? Fale um pouquinho dessas tuas “crianças”! :)

Casey: Eu aho que os personagens se originam de uma base de dados de observações pessoais cotidianas - coisas que eu noto em pessoas que amo ou pessoas que não conheço. Eles também têm a tendência de derivar de eventos ou lugares - acho que muitas vezes quando estou escrevendo sobre uma pessoa estou na realidade escrevendo sobre muitas pessoas ao mesmo tempo. Mas eu não tenho muita certeza sobre de onde eles vêm - algumas vezes certos personagens são imediatamente visualisados, outros precisam de tempo para serem filtrados e se materializarem fora da névoa da minha memória. Eu procuro não analisar demais isto, pelo medo de que um dia estas visões possam desaparecer! Eu não sei se você está se referindo a eles como crianças porque eu os tive nos passado - mas essa seria uma comparação adequada. Eu acabo vinculada e conectada a eles de um modo tal que é difícil pra mim separá-los de mim mesma. Eu unicamente tento "criá-los" de um modo que eles possam ficar de pé por si mesmos, e dar a eles o máximo que posso antes que eles sejam lançados para o mundo.



E: Falemos um pouco sobre os teus planos para o futuro. A música é realmente um projeto de longo-prazo pra você, ou seja, você tem a intenção de criar dúzias de álbuns e ter uma carreira que se estenda por décadas?


CASEY: Putz! Eu dediquei praticamente o ano todo para fazer outras coisas que adoro – pintar, cozinhar, fazer bolos e melhorar na bicicleta e na yôga. A música eu acho algo tão intrínseco ao modo como eu me viro na vida do dia a dia, que neste momento eu não vejo qualquer razão que me impeça de estar fazendo canções até a terceira idade. Mas o tempo algumas vezes tem outros planos em mente, e eu não tenho a menor vontade de arranjar briga com o tempo. Minha esperança é que eu possa continuar fazendo isso e que possa continuar a me perguntar as Questões Duras e Assustadoras. Eu realmente não tenho expectativas concretas – ideais de sucesso e coisas assim. Eu só me certifico de perguntar a mim mesma enquanto vivo: “você está feliz?” Se eu acabar sendo uma velhinha trabalhando numa livraria no Maine com um pequeno jardim de vegetais, não me sentirei decepcionada!


E: Li uma crítica (na Pitchfork) chamando suas letras de “nonsense espertinho” – se me lembro bem, você foi comparada com o Stephen Malkmus, o cara do Pavement. Isso te incomoda? Suas letras e versos são “repletos de sentido”, mesmo que alguns deles sejam claros somente para você, ou você acredita que há muito jogo de palavras e que você usa as palavras como “brinquedos”? Há realmente um pouco de “clever nonsense” aqui e ali?


CASEY: Eu me pergunto às vezes se é responsabilidade do escritor e do artista tornar tudo claro para o leitor – ou se um pouco de material nebuloso é saudável e nos lembra de pensarmos por nós mesmos. Falando geralmente, eu me enquadro nesta última categoria. Eu não me importo de me sentir desorientada se isso me faz questionar as coisas – e acho que como uma cultura nós deveríamos ser muito mais céticos e questionadores daquilo que as pessoas fazem ou dizem. Não sei se isso soa cínico – mas eu acho que é saudável questionar algo antes de você digerir e arquivar na tua enciclopédia mental. Nós devemos isso à nossa psique! Eu sugeriria a qualquer pessoa que questione qualquer coisa que eu digo, inclusive isso que estou propondo agora. O que é que eu sei?! Então será que é mesmo “nonsense espertinho”? No passado, eu acho que tinha sim muito mais linguagem arbitrária [nas minhas letras], palavras e expressões se concatenando simplesmente porque eu curtia o jeito como elas soavam ou como eu as sentia na minha boca. Atualmente eu tento conciliar esse prazer com algo mais coeso. Na minha experiência, uma canção pode ser sobre muitas e muitas coisas diferentes. Eu escrevo baseada em tópicos, mas também de um modo meio caleidoscópico. Então eu sempre sei sobre o que fala a música, e isso é tudo o que me importa, mesmo que seja a respeito de três eventos, pessoas ou lugares díspares que, quando listados numa página, conectam-se na minha mente para formar um quadro mais vasto. Seria uma extrema perda de tempo, energia e paz mental me deixar aborrecer e sair do sério por causa das interpretações que as pessoas fazem das minhas canções – eu aprendi a não levar a coisa tão pessoalmente. Enquanto eu sei das minhas intenções, me sinto ok.


E: Agora uma pergunta mais filosófica, talvez um tanto difícil de responder! Em algumas das suas letras, eu posso sentir uma espécie de “angústia”, talvez, em relação à passagem do tempo e ao fato de que a alegria sempre parece ser efêmera – a alegria e tudo o mais que existe, na verdade. Como quando você canta: “assim que nos acostumamos com uma estação ela se vai, e é somente com isso que podemos contar...” (em “Cabin Fever”), ou no lindo verso de “Better in Manhattan” que diz que “o paraíso é um lugar que se visita, mas não um lugar pra se morar”, ou mesmo no triste finalzinho de “Fat Old Man” em que você diz: “nada muda quando você se vai, tudo prossegue...”). Você realmente percebe o mundo como um “oceano de impermanência”, por assim dizer?

CASEY: Hmmmm... Bom, eu não diria que eu sinto qualquer sensação de “angústia” em relação à mortalidade. A mortalidade é a nossa verdade como humanos, e acho que a verdade nos libera de sermos só ‘alegres’ ou só ‘tristes’. Nós somos máquinas complexas, e frequentemente sentimos ambas essas emoções, tudo ao mesmo tempo, às vezes uma mais que a outra, mas eu considero quase impossível realmente separá-las. Não gosto de dissecar e esclarecer os sentidos das canções para os ouvintes – em parte porque eu fico realmente super curiosa para ver como os outros as interpretam! Eu coloco elas pra fora com esperanças de que elas se tornem mais do que somente canções minhas. Mas eu acho que apesar do tempo nos lembrar freqüentemente de que é ele quem está no comando, há uma boa razão que explica porque nós o marcamos com aniversários, feriados, festivais, estações etc. A transformação do mundo é bonita, mesmo que ele não seja permanente.



E: Apesar de não dar pra dizer que você escreve “canções autobiográficas” (do jeito que a Fiona Apple escreve, por exemplo), eu realmente sinto como se eu pudesse te conhecer muito bem depois de ouvir seu disco muitas vezes. Será isso uma ilusão ou será que essas músicas realmente podem servir como uma espécie de “portal para a sua alma”, um pequeno buraco na fechadura através do qual nós podemos desvendar ao menos um pouco de quem você realmente é?

CASEY: Eu tenho a tendência de me intimidar para longe do confessionalismo [I tend to shy away from confessionalism] – algo nele não se adequa muito bem à minha personalidade. Eu não me sinto como um livro aberto, talvez, e também não sou incrivelmente fascinante como pessoa. Minha vida no dia-a-dia é (não tanto...) chocantemente mundana. Minhas canções são veladamente autobiográficas, se o forem, mas eu hesitaria em dizer que existam quaisquer conclusões sobre mim como pessoa a serem tiradas depois de ouvi-las. Eu suponho que eu não sou realmente a pessoa certa para você perguntar esse tipo de coisa, mas eu não sei se é realmente possível realmente CONHECER um artista através de sua arte...



E: Estou curioso para saber um pouco sobre a repercussão da sua música fora dos Estados Unidos. Em quais países você diria que a resposta do público foi mais intensa e gratificante? E você já chegou a tocar ao vivo no exterior?

CASEY: Eu estou bastante alheia e ignorante a toda a resposta internacional. Ainda não toquei no exterior ainda, exceto no Canadá, embora eu esteja ansiosa para fazer isso no futuro. Eu realmente ainda não procurei como fazer tudo isso ainda, mas acho que a partir do próximo álbum eu gostaria de começar a viajar através dos oceanos. Eu recebo e-mails muito simpáticos da Escandinávia, e, é óbvio, do Brasil! Isso me faz divagar sobre como as pessoas descobrem sobre todos esses diferentes artistas! Eu sinto como se minha coleção de discos estacionou em 1979, e eu nunca sei quem é ninguém desses artistas novos, embora eu provavelmente deveria. Eu sequer ouço CDs! Tudo é em vinil pra mim. Eu vivo na Idade Média!

E: Você deseja se tornar uma cantora-compositora de alta vendagem ou está satisfeita sendo um tanto obscura, como um pequeno segredo que poucas pessoas compartilham?


CASEY: Eu não tenho a mínima idéia sobre como me sinto sobre o futuro – mas enquanto as coisas acontecerem de modo orgânico, vou estar contente. Não estou com pressa para chegar ao “próximo estágio” ou qualquer coisa que seja... Nem sei o que é isso. Eu nunca realmente me senti muito “romantizada” pela indústria da música. Eu respeito a necessidade que ela tem de transformar minha arte numa carreira – mas além disso eu acho que a indústria é um pouco superestimada, e isso é parte do porquê eu me rodeio com pessoas que estão fora dela. Talvez eu poderia ser mais ambiciosa, mas eu acho que estou muito mais preocupada com as músicas em si mesmas e em ser uma pessoa serena e feliz. Eu não me oponho a ter um público mais vasto ou poder me sustentar através da música, ao invés de trampar em [barista jobs] etc. Eu acho que eu tento não me concentrar muito nessas coisas – se acontecer, aconteceu. É que eu realmente não quero gastar meus 20 anos correndo por aí a ponto de não poder curtir meus amigos, família e vida cotidiana. Não vejo o sentido. A celebridade não chega nem perto de ser tão preciosa pra mim quanto estes três itens que citei. Pode soar sentimentalóide, mas é verdade!


E: Não posso resistir: vou fazer a famosa pergunta da Ilha! Quais são os 5 discos, 5 filmes e 5 livros que você levaria para uma ilha deserta para passar na companhia deles o resto da tua vida?


DISCOS:
1. Beatles—Revolver
2. Bob Dylan—Live at Albert Hall ’65
3. Joni Mitchell—Blue
4. Debussy String Quartet
5. Thelonious Monk- Monk’s Time

FILMES
1. Five Easy Pieces (Vi pela primeira vez outro dia, e acho que nunca vou conseguir me cansar dele! Parece simples no começo, mas é repleto de complexidade na essência!)
2. Harold and Maude, de Hal Ashby
3. qualquer dos curtas-metragens mudos do Buster Keaton (para serem assistidos ouvindo o disco do Thelonious Monk!)
4.
Annie Hall – Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen
5. My Fair Lady, de George Cukor

LIVROS

1.
Beneath the Wheel do Herman Hesse
2.
A Insustentável Leveza do Ser do Milan Kundera
3. I Capture the Castle do Dodie Smith
4. O Tambor do Gunther Grass
5.
Chez Panisse Cooking da Alice Walters (Eu sei que parece doidice, mas eu adoro ler sobre comida quase tanto quanto curto comê-la! Esse livro de receitas é clássico.)



E: Algumas vezes eu suspeito que vocês artistas possam ficar bravos com os entrevistadores quando eles não perguntam aquilo que vocês gostariam de responder... Então vou propor um pequeno jogo bobo: faça uma questão a si mesma e a responda!

questão: Quando você se sente mais inspirada e feliz por estar viva?

resposta: Nos primeiros momentos da manhã ao nascer do Sol – a luz me faz desejar estar de pé e cantando. É luminosidade inadulterada – nova e um tanto insegura de si mesma, mas que se espalha sobre tudo até você sinta como se estivesse vendo o mundo pela primeira vez. Isso me faz cair apaixonada mais uma vez [It makes me fall in love all over again].

: D


myspace


DOWNLOADS:


Wind-Up Canary (2006)
http://www.mediafire.com/?mcyo1roz3wh





Phylactery Factory (2008)
http://www.mediafire.com/?v421ymmgdtc

5 comentários:

Maíra Leal disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Maíra Leal disse...

caramba que beleza ein? Adoro a Casey Dienel, na verdade a primeira vez que ouvi Tundra eu tive vontade de chorar e depois de me recuperar cogito dizer que essa música mudou a minha vida. parabéns pela entrevista.

Unknown disse...

MUITO BOM!!!!
que alegria essa entrevista hein!! =D

Luciana Landim disse...

Nunca tinha ouvido falar dessa artista e estou aqui com meus ouvidos em deleite..
obrigada!!!

Unknown disse...

Ela é bem forçada... puro clichê. Pseuda na essencia.