domingo, 27 de janeiro de 2008

:: Blue Cheer ::


:: BLUE CHEER – Vincebus Eruptum (1968)
Blues-rock garageiro e empolgante pra diabo!

“Essa é a altura em que tudo se torna heavy. O nome da banda foi inspirado num tipo de LSD (que, por sua vez, recebeu o nome de um detergente!) e este trio de São Francisco incrivelmente enérgico apostou num rock'n'roll ruidoso no álbum de estréia. Desta forma, preparou o terreno para todo o tipo de propostas, desde os Stooges até o Led Zeppelin, desde o heavy metal até o rock experimental. De fato, ao londo dos anos 60 existiu um incontável número de bandas de garagem e de música psicodélica que criaram um ruído selvagem, mas nenhuma delas o fez com a intensidade extrema de feedback do Blue Cheer. Não foi ao acaso que receberam o epíteto “mais ruidosos do que Deus”.

Na primeira vez que os Blue Cheer tentaram gravar Vincebus Eruptum, estragaram a mesa de mixagem. Mas, com as devidas precauções, acabaram por conseguir registrar as músicas no melhor disco de sua carreira. O álbum é composto por 4 temas originais e duas versões: uma leitura demolidora e “suja” de “Summertime Blues” de Eddie Cochran (superando a versão soberba do The Who) e o clássico de blues “Rock Me Baby”. A dita canção situou-se entre os 20 primeiros lugares da lista de vendas dos EUA, um fato surpreendente para uma banda que pretendia superar os limites de volume e os relacionados com a técnica musical. Não se pode dizer que fossem propriamente os melhores intérpretes da época, mas os seus solos improvisados, o ruído absoluto ligeiramente controlado e os gritos impetuosos de Dickie Peterson continham uma espécie de magia verdadeiramente hipnótica.

Este é um dos pontos mais altos da etapa inicial da música heavy: desde a lindíssima capa de cor prateada e roxa até o seu espírito louco mas brilhante.” - 1.001 DISCOS PARA OUVIR ANTES DE MORRER

DOWNLOAD (mp3 de 160kps - 43 MB):
http://www.mediafire.com/?dzb2ytctwco

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