:: HERBIE HANCOCK, "Head Hunters" (1973)
Em homenagem ao tio Herbie, que vem fazer show de graça em São Paulo (neste domingão, no Parque Villa Lobos, junto com Macy Gray, pr'umas 10 mil pessoas pelo menos - trimmassa ou não!?), vai aí o classicão do cara, HeadHunters. Nos trombamos por lá?
Selecionei dois textinhos alheios para dar informações básicas sobre o treco:
[1º] - do Marco Antonio Gonçalves, do blog Sinister Salad
Discaço esse Head Hunters, de 73, projeto demolidor de Herbie Hancock, trazendo o pianista americano mais uma vez munido de parceiros calibrados e experientes: Bennie Maupin (sax, clarinete e flauta ), Paul Jackson ( baixo ), Harvey Mason ( bateria ) e Bill Summers ( percussão ). Lembra outro quinteto de jazz matador do qual Hancock fez parte nos anos 60 com Miles Davis, Ron Carter,Tony Williams e Wayne Shorter. Só que aqui a perspectiva musical é diferente…
Com um Hancock usando e abusando de teclados analógicos e experimentações eletrônicas, mostra um quinteto descolorindo o jazz e improvisando cores nos tons black, soul e funk. O resultado é um dos discos de jazz mais vendidos da história e a consagração de Hancock como mestre do jazz-fusion. O que impressiona é como apenas 4 músicas podem causar um estrago tão grande…
O disco abre com o hit “Chameleon”, trazendo uma batida instigante, ritmo pulsante, solos de teclado e de saxofone em 15 minutos de causar estrago na espinha… se segura malandro!! Segue o embalo com a clássica “Watermelon Man”, uma releitura de 1964 do próprio Hancock, aqui mais dançante e com o tempero groove em ação. “Sly” é clara referência à influência Family Stone nesse caldo, mostrando mudanças de andamentos por labirintos suingados. Pra encerrar,“Vein Melter” mostra um semblante jazz mais tradicional, trazendo à tona a atmosfera da improvisação, num trabalho de teclados perfeito.
Muito bom… é o jazz ( ou seria o eletro-funk? ) do criolo doido. Se usted não conhece, vale a pena por a cabeça a prêmio, antes de mastigar el groove terrible… experimente!
* * * * *
[2º] - do 1.000 DISCOS PARA OUVIR ANTES DE MORRER
Depois do crítico de jazz eletrônico de Sextant, em Headhunters Herbie Hancock seguiu uma rota de funk mais linear. Tinha escutado James Brown e Stevie Wonder, e tinha gravado algumas sessões inéditas com Marvin Gaye, mas foi o funk poli-rítmico de Sly & The Family Stone que determinou o passo seguinte. “Tinha o desejo enorme de tocar nos discos de Sly”, afirma o músico, “então pensei tocar eu mesmo o tipo de música que ele fazia, com o meu próprio grupo”. Na vibrante e cromática linha de biaxo de “Chameleon” encontra-se o ADN da música de dança eletrônica. Misturados com as improvisações ao modo de Herbie com o Fender Rhodes aparecem os primeiros sons de smooth jazz, ao passo que nos ritmos irregulares, secos e afilados de Havey Mason encontra-se a origem do tecno, do disco e do drum'n'bass. O resto da banda gravaria dois álbuns sob o nome The Headhunters e a carreira posterior de Hancock contém rasgos de gênio, mas nenhum conseguiu superar esta obra genial do jazz-funk. (pg 297)
DOWNLOAD (mp3 de 180 kps - 53 MB - 4 músicas - 41min):
http://www.mediafire.com/?ydvxjlvc9yv
Tweet
Em homenagem ao tio Herbie, que vem fazer show de graça em São Paulo (neste domingão, no Parque Villa Lobos, junto com Macy Gray, pr'umas 10 mil pessoas pelo menos - trimmassa ou não!?), vai aí o classicão do cara, HeadHunters. Nos trombamos por lá?
Selecionei dois textinhos alheios para dar informações básicas sobre o treco:
[1º] - do Marco Antonio Gonçalves, do blog Sinister Salad
Discaço esse Head Hunters, de 73, projeto demolidor de Herbie Hancock, trazendo o pianista americano mais uma vez munido de parceiros calibrados e experientes: Bennie Maupin (sax, clarinete e flauta ), Paul Jackson ( baixo ), Harvey Mason ( bateria ) e Bill Summers ( percussão ). Lembra outro quinteto de jazz matador do qual Hancock fez parte nos anos 60 com Miles Davis, Ron Carter,Tony Williams e Wayne Shorter. Só que aqui a perspectiva musical é diferente…
Com um Hancock usando e abusando de teclados analógicos e experimentações eletrônicas, mostra um quinteto descolorindo o jazz e improvisando cores nos tons black, soul e funk. O resultado é um dos discos de jazz mais vendidos da história e a consagração de Hancock como mestre do jazz-fusion. O que impressiona é como apenas 4 músicas podem causar um estrago tão grande…
O disco abre com o hit “Chameleon”, trazendo uma batida instigante, ritmo pulsante, solos de teclado e de saxofone em 15 minutos de causar estrago na espinha… se segura malandro!! Segue o embalo com a clássica “Watermelon Man”, uma releitura de 1964 do próprio Hancock, aqui mais dançante e com o tempero groove em ação. “Sly” é clara referência à influência Family Stone nesse caldo, mostrando mudanças de andamentos por labirintos suingados. Pra encerrar,“Vein Melter” mostra um semblante jazz mais tradicional, trazendo à tona a atmosfera da improvisação, num trabalho de teclados perfeito.
Muito bom… é o jazz ( ou seria o eletro-funk? ) do criolo doido. Se usted não conhece, vale a pena por a cabeça a prêmio, antes de mastigar el groove terrible… experimente!
* * * * *
[2º] - do 1.000 DISCOS PARA OUVIR ANTES DE MORRER
Depois do crítico de jazz eletrônico de Sextant, em Headhunters Herbie Hancock seguiu uma rota de funk mais linear. Tinha escutado James Brown e Stevie Wonder, e tinha gravado algumas sessões inéditas com Marvin Gaye, mas foi o funk poli-rítmico de Sly & The Family Stone que determinou o passo seguinte. “Tinha o desejo enorme de tocar nos discos de Sly”, afirma o músico, “então pensei tocar eu mesmo o tipo de música que ele fazia, com o meu próprio grupo”. Na vibrante e cromática linha de biaxo de “Chameleon” encontra-se o ADN da música de dança eletrônica. Misturados com as improvisações ao modo de Herbie com o Fender Rhodes aparecem os primeiros sons de smooth jazz, ao passo que nos ritmos irregulares, secos e afilados de Havey Mason encontra-se a origem do tecno, do disco e do drum'n'bass. O resto da banda gravaria dois álbuns sob o nome The Headhunters e a carreira posterior de Hancock contém rasgos de gênio, mas nenhum conseguiu superar esta obra genial do jazz-funk. (pg 297)
DOWNLOAD (mp3 de 180 kps - 53 MB - 4 músicas - 41min):
http://www.mediafire.com/?ydvxjlvc9yv
5 comentários:
EEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!! Herbie Hancock!!!!!! Eu vooooooooooooooooooooooouuuuuuuuuuuuuu!!! É noise!!!!!!
Very VERY nie
nie = nice? :)
hell YEAH! :D
claro que era nice!
Adoro o Thrust, dele também :)
Uia, esse "Thrust" eu num conheço, vo correndo baixar! Ainda sou bem leigo de Tio Herbie - o Headhunters e o Maiden Voyage são os que ouvi mais... - e quero chegar mais ligado no showzinho d domingão... valeus pela dica! :)
Postar um comentário