Escrever sobre Leonard Cohen é ingrato. Qualquer coisa que se possa colocar aqui é menos que uma grande besteira perto do que ELE produziu ou pode produzir, seja em livro, música ou poesia. Mas vale o sacrifício se for pra que alguém conheça o cara, então vamos lá…
Apesar de sua obra ser mais conhecida por causa de versões de suas canções (Hallelujah, pelo Jeff Buckley; Suzanne, por um sem fim de artistas; Hey, That’s No Way To Say Goodbye, pelo Renato Russo… haha!), Cohen é um dos artistas mais respeitados na música pop. É o típico “ídolo do meu ídolo”. E é sempre infalível ir atrás dos ídolos dos ídolos porque, invariavelmente, eles fazem você ficar feliz em esquecer seu anteriormente-considerado-como-artista-favorito.
Leo Cohen cantou/canta sobre sexo e amor e religião e suicídio e relacionamentos de uma maneira tão própria, lírica e desconcertantemente adulta que chega a doer. Sua mão direita no violão não é nem de perto virtuosa, mas, uma vez que se ouça, é impossível de confundir. Claro, estamos falando do Cohen dos seus primeiros trabalhos. Depois, a música caminhou por outros rumos – uns felizes, outros, não –, mas estes primeiros anos do “Cohen músico” (ele também é poeta e romancista respeitado) são essenciais para entrar em seu universo.
As músicas de Songs of Leonard Cohen (1967), Songs From a Room (1969) e Songs of Love and Hate (1971) são em sua maioria minimalistas e mais próximas do folk europeu do que de qualquer outra coisa (apesar de Cohen canadense). Apesar das comparações com Bob Dylan, o outro judeu-poeta-gênio de sua geração, sua obra é bem mais datada. E, de um jeito curioso, isso só dá mais força a ela. São polaróides de uma época que já acabou, se é que já existiu. Um mundo mais lento, velho, escuro, salgado, inteligente, melancólico, sóbrio e difícil pra caralho de se descrever em uma resenha de 2000 toques.
Enfim, Leonard Cohen não merecia ser apresentado por este texto. Mas pode ter certeza que a sua vida merece o prazer e o descanso que é ouvir qualquer um destas três obras-primas. Boa pirataria.
Apesar de sua obra ser mais conhecida por causa de versões de suas canções (Hallelujah, pelo Jeff Buckley; Suzanne, por um sem fim de artistas; Hey, That’s No Way To Say Goodbye, pelo Renato Russo… haha!), Cohen é um dos artistas mais respeitados na música pop. É o típico “ídolo do meu ídolo”. E é sempre infalível ir atrás dos ídolos dos ídolos porque, invariavelmente, eles fazem você ficar feliz em esquecer seu anteriormente-considerado-como-artista-favorito.
Leo Cohen cantou/canta sobre sexo e amor e religião e suicídio e relacionamentos de uma maneira tão própria, lírica e desconcertantemente adulta que chega a doer. Sua mão direita no violão não é nem de perto virtuosa, mas, uma vez que se ouça, é impossível de confundir. Claro, estamos falando do Cohen dos seus primeiros trabalhos. Depois, a música caminhou por outros rumos – uns felizes, outros, não –, mas estes primeiros anos do “Cohen músico” (ele também é poeta e romancista respeitado) são essenciais para entrar em seu universo.
As músicas de Songs of Leonard Cohen (1967), Songs From a Room (1969) e Songs of Love and Hate (1971) são em sua maioria minimalistas e mais próximas do folk europeu do que de qualquer outra coisa (apesar de Cohen canadense). Apesar das comparações com Bob Dylan, o outro judeu-poeta-gênio de sua geração, sua obra é bem mais datada. E, de um jeito curioso, isso só dá mais força a ela. São polaróides de uma época que já acabou, se é que já existiu. Um mundo mais lento, velho, escuro, salgado, inteligente, melancólico, sóbrio e difícil pra caralho de se descrever em uma resenha de 2000 toques.
Enfim, Leonard Cohen não merecia ser apresentado por este texto. Mas pode ter certeza que a sua vida merece o prazer e o descanso que é ouvir qualquer um destas três obras-primas. Boa pirataria.
Tweet
2 comentários:
Mto massa! E tem mais disco foda além desses aí, mais pra frente na carreira do nêgo... vale a pena explorar.
Só lembrando: Depredando já destacou tio Cohen tempos atrás entre os melhores dos anos 60. Confiram: http://depredando.blogspot.com/2008/02/os-10-melhores-dos-anos-60-08.html!
O discos Songs of Leonard Cohen (1967), Songs From a Room (1969) estão com os links quebrados. Vcs podem re-postar?
Obrigada!
Postar um comentário