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Galera, aí vai a terceira leva de vídeos gravados no Vaca Amarela 2013! Todos disponíveis em HD. Veja também a parte 01 (Projota, Dizzy Queen, Ultravespa, Luziluzia, Space Truck, Lucas Adorno) e a parte 02 (Hellbenders, Cherry Devil, Aurora, Don Fernando, Dead Fish, Coletivo Sui Generis).
MIXTAPE DO FESTIVAL VACA AMARELA 2013 Conheça algumas das bandas que vão tocar no festival! Click acima no botão > para dar play. Ou vá ao 8 tracks.
01) DIZZY QUEEN, "Camaro"
02) ULTRAVESPA, "Motel Barato"
03) PETIT MORT, "Bugs"
04) PORCAS BORBOLETAS, "Todo Mundo Tá Pensando em Sexo"
05) CAMBRIANA, "The Sad Facts"
06) NEVILTON, "Pressuposto"
07) CASSINO SUPERNOVA, "Cinco"
08) BOOGARINS, "Lucifernandis"
09) PROJOTA, "Mais Do Que Pegadas"
10) HELLBENDERS, "Whorehouse Murder"
11) DEAD FISH, "Sonho Médio"
12) CORAZONES MUERTOS, "Fly Away"
13) SPACE TRUCK, "Back to Gyn"
14) AURORA RULES, "Eu vou Vencer"
15) JOHNNY SUXXX & THE FUCKIN' BOYS, "Oil and Blood"
16) BONDE DO ROLÊ, "Kilo"
17) LUZILUZIA, "Longe Não Mais"
18) SHOTGUN WIVES, "Salt"
19) CASA BIZANTINA, "Minha Liberdade"
20) CHERRY DEVIL, "Dark Side of Us"
01:30 Dead Fish(ES)
01:00 Hellbenders
00:30 A Ultima Theoria
00:00 Don Fernando (Austrália)
23:30 Aurora Rulles
23:00 Kamura
22:30 Cherry Devil
22:00 Lost In Hate (DF)
21:30 Coletivo Sui Generis
21:00 Vero HC
20:30 Cicuta
20:00 OFF 1984
19:30 Entre os Dentes
19:00 Missa de corpo presente
18:30 Red Light House
18:00 Criatura Nuclear
"Em 1º de janeiro de 1994, o Exército Zapatista de Libertação Nacional, composto de índios Maias pobres do estado de Chiapas, tomou cinco cidades e mais de 500 fazendas no sul do México. O Governo enviou suas tropas, e pelo menos 145 pessoas morreram na batalha que se seguiu. Lutando em prol dos indígenas mexicanos que querem recuperar o controle sobre suas vidas e sua terra, o Exército Zapatista, liderado pelo carismático guerrilheiro-poeta Subcomandante Marcos, começou a enviar sua mensagem ao mundo através da Internet. O resultado foi o que o The New York Times chamou de “a primeira revolução do mundo pós-moderno”. A cineasta Nettie Wild viajou para os “canyons” da selva do sul do México para filmar a vida indescritível e frágil da insurreição. Sua câmera, de forma eficaz e comovente, capta as dimensões humanas por trás desta guerra de símbolos.”
RESUMO: Este artigo faz uma apanhado histórico contextualizado e uma análise comunicacional sobre o Exército Zapatista de Libertação Nacional – EZLN, que apareceu publicamente no estado mexicano de Chiapas em janeiro de 1994, a partir de sua origem indígena, com as demandas seculares dessa parcela da população marginalizada, suas peculiaridades e sua prática política, que o fazem um grupo armado bastante original dentro do contexto das lutas populares na América Latina. As estratégias políticas e de comunicação do EZLN são diferenciais importantes em relação a outras experiências guerrilheiras anteriores. Assim, analisamos também a habilidade que os zapatistas tiveram – e ainda têm – para conquistar espaço nos meios de comunicação convencionais e criar uma eficiente rede de solidariedade e comunicação, combinando as tradições seculares das comunidades indígenas, que são suas bases, aos recursos tecnológicos de meios eletrônicos como a Internet e a Web. Esta combinação criativa de iniciativas políticas bem-sucedidas, bases sociais resistentes, diálogo permanente com a chamada sociedade civil – nacional e internacional – e vitórias importantes no campo da comunicação, compensam a fragilidade militar do EZLN e possibilitam sua continuidade, mesmo no contexto militar bastante adverso em que se situa o conflito chiapaneco. - Leia artigo completo
Um trecho: "Além de suas características bastante peculiares como movimento político e armado, apelidado pelo escritor mexicano Carlos Fuentes e pela mídia internacional como primeira guerrilha da era pós-moderna ou pós-muro de Berlim, o EZLN rapidamente transformou-se também em importante fenômeno comunicacional ou mediático. A habilidade de Marcos como comunicador e conhecedor dos meios de comunicação, a capacidade dos zapatistas em se manterem na mídia e o interesse despertado em todo o mundo, alimentando constantemente as redes eletrônicas com informações de e sobre Chiapas, fizeram com que as reivindicações básicas dos insurgentes zapatistas e a realidade das populações indígenas da região circulassem em escala global, chamando a atenção não só da sociedade mexicana, mas de grande parte da população mundial para as demandas seculares daqueles povos até então esquecidos.
Marcos tornou-se o primeiro super-herói da Internet, como analisaram alguns ativistas de mídia e destacou um site norte-americano de web art zapatista. Com um alcance infinitamente superior ao dos seus velhos fuzis e espingardas que, como eles mesmos reconhecem, não têm condições de enfrentar o poderio bélico do exército federal mexicano, os zapatistas e seus comunicados protagonizaram também desde aquele surpreendente 1º de janeiro uma guerra de e pela informação, praticamente em tempo real, on-line..."