A maior banda de rock deste post
- Bernardo Santana -
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Trabalho ingrato evitar a pagação de pau. Quando uma banda de 15 anos faz isto aqui, é de se imaginar que toda e qualquer lenha criativa tenha se queimado finalmente. Foi o que eu achei que iria acontecer com o Pearl Jam quando a banda lançou seu disco homônimo em 2006: um material tão bom (mas diferente do que eles já tinham feito de bom antes...), que me fez pensar que era impossível eles se superarem dali em diante. E deve ter sido a conclusão a que eles chegaram também!
Senão, por que esse Backspacer agora? Não um disco melhor que Pearl Jam, mas tão bom quanto, em vários momentos. E o melhor, bem diferente do seu antecessor. Cabem ao trabalho até alguns adjetivos que não devem ter sido usado muito nas resenhas de nenhum de seus discos anteriores: feliz, engraçado, otimista, influenciado por new wave (ok, esse eu não entendi, mas li por aí então repasso).
O Pearl Jam não é mais nenhuma banda de adolescentes já faz um tempo, mas várias músicas de Backspacer podem fazer alguém se enganar. Gonna See My Friend abre os trabalhos chutando bundinhas incautas e remetendo aos momentos mais punks da banda, lá pelo meio da década de noventa. E as duas faixas que se seguem não dão descanso: Got Some tem mesmo algo que todo mundo precisa de vez em quando, como diz a letra, e The Fixer — o single safado feito pra chamar atenção mesmo — conserta a imagem de banda carrancuda de alguns momentos do passado. Sem esquecer de apresentar um dos refrões mais legais dos caras.
Depois dessa trinca certeira, o ouvinte fica meio rendido pra o que vem depois, que apesar de não manter o mesmo pique (menção honrosa a acelerada e hit certo Supersonic), mais que honra o legado da banda até agora, incluindo aí a bolacha solo de Ed Vedder, trilha do filme Into The Wild. Just Breath, por exemplo, poderia ter sido gravada naquele disco e é uma ótima amostra de como o vocalista compensa qualquer limitação técnica com um alcance emocional sincero sem paralelo na música pop de hoje.
Em resumo; 19 anos depois de começar a tocar, o Pearl Jam fez (mais) um disco perfeito pra quem não conhece a banda começar a ouvi-la. Não é nada a toa que eles tem uma legião de fãs também bem rara na bagunça da música popular planetária. Um disco de 36 minutos — o mais curto da trajetória deles — que parece ter sido feito por um bando de moleques na urgência de pegar seu lugar no sol. Um disco tão bom que até legitima um clichê destes!
Como eu disse, trampo de corno deixar de pagar pau, então não vou nem tentar. Backspacer vale a pena ser comprado umas três vezes. Faça esse favor pra sua estante, mas enquanto isso, baixa aí embaixo o danado.
Senão, por que esse Backspacer agora? Não um disco melhor que Pearl Jam, mas tão bom quanto, em vários momentos. E o melhor, bem diferente do seu antecessor. Cabem ao trabalho até alguns adjetivos que não devem ter sido usado muito nas resenhas de nenhum de seus discos anteriores: feliz, engraçado, otimista, influenciado por new wave (ok, esse eu não entendi, mas li por aí então repasso).
O Pearl Jam não é mais nenhuma banda de adolescentes já faz um tempo, mas várias músicas de Backspacer podem fazer alguém se enganar. Gonna See My Friend abre os trabalhos chutando bundinhas incautas e remetendo aos momentos mais punks da banda, lá pelo meio da década de noventa. E as duas faixas que se seguem não dão descanso: Got Some tem mesmo algo que todo mundo precisa de vez em quando, como diz a letra, e The Fixer — o single safado feito pra chamar atenção mesmo — conserta a imagem de banda carrancuda de alguns momentos do passado. Sem esquecer de apresentar um dos refrões mais legais dos caras.
Depois dessa trinca certeira, o ouvinte fica meio rendido pra o que vem depois, que apesar de não manter o mesmo pique (menção honrosa a acelerada e hit certo Supersonic), mais que honra o legado da banda até agora, incluindo aí a bolacha solo de Ed Vedder, trilha do filme Into The Wild. Just Breath, por exemplo, poderia ter sido gravada naquele disco e é uma ótima amostra de como o vocalista compensa qualquer limitação técnica com um alcance emocional sincero sem paralelo na música pop de hoje.
Em resumo; 19 anos depois de começar a tocar, o Pearl Jam fez (mais) um disco perfeito pra quem não conhece a banda começar a ouvi-la. Não é nada a toa que eles tem uma legião de fãs também bem rara na bagunça da música popular planetária. Um disco de 36 minutos — o mais curto da trajetória deles — que parece ter sido feito por um bando de moleques na urgência de pegar seu lugar no sol. Um disco tão bom que até legitima um clichê destes!
Como eu disse, trampo de corno deixar de pagar pau, então não vou nem tentar. Backspacer vale a pena ser comprado umas três vezes. Faça esse favor pra sua estante, mas enquanto isso, baixa aí embaixo o danado.
8 comentários:
Sem mais, nem menos. Pearl Jam é o sinal de que o rock está mais vivo do que nunca. O disco está perfeito e Eddie Vedder é um gênio e tanto.
Esse eu irei fazer questão de comprar. Um disco fabuloso.
http://www.lastfm.com.br/user/Hiigg
muito bão!
danado.
foda! faltavam um disco desses em 2009.
Concordo em número e pagação de pau contigo, Ber!
Ooo Bernie! Valeu por descolar tão rápido uma das grandes bolachas do ano; se pá fomos um dos primeiros na blogosfera a disponibilizar. =) E caceta, que disquin' firmeza! Me surpreende que os caras soem muito mais jovens e empolgados hoje do que soavam na época do "Yield" ou "Binaural", quando alguns começaram a suspeitar, eu inclusive, que o Pearl Jam estava envelhecendo e perdendo o pique (apesar dos eventuais petardos feito "Do The Evolution"). Os nêgos tão comprovadamente alive and well!
Abrax!
Antes de tudo parabéns pelo Blog! Mto bom mesmo..
Eu queria baixar o album novo do Pearl Jam mas o link tá quebrado, vc pode disponibilizar denovo?
VAleuu
Essa campanha suja contra pirataria honesta e de família... Subindo o novo link daqui a pouco, então!
Adorei o album.
Link consertado!
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