sábado, 27 de novembro de 2010

<<< é pão pra mais de metro! >>>























A última fornada de pães quentinhos da Padoca Depredas vem com um sabor especial: trigo 100% nacional e nenhum ingrediente clandestino provindo do mercado negro. São cinco álbuns brazucas recém-lançados, todos eles disponibilizados na íntegra na Web, e que estão entre o que de mais interessante se lançou no cenário da música independente latino-americana neste 2010. Confiram ae e prestigiem a novíssima Música Brasileira!

Confesso que nunca na vida tive uma fase de tamanha empolgação com o rock nacional.t Tô chutando o pessimismo e o complexo de inferioridade pra escanteio e crendo ingenuamente que esta que se inicia será a melhor das décadas. A criatividade está em alta, a qualidade de produção está altamente profissa, os festivais são muitos e muito bem articulados, e o grande público, espero, aos poucos irá despertar de seu sono de colonizado e perceber o tamanho desta nova efervescência tropical.

E ajudá-la a ferver ainda mais.

p.s.: confiram também a nossa nova radinho aí no menu direito, onde colocamos algumas pepitas bacanas de bandas brasileiras que merecem ser conhecidas; fiquem de olho que a playlist ficará variando...

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myspace


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 site oficial


APANHADOR SÓ
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

<<< Calango 2010 >>>


A festança da música independente brazuca mal terminou em Goiânia e já se prepara para recomeçar em Cuiabá. Menos de uma semana depois do Noise já vem aí o Calango (apelido para o "Festival Calango de Artes Integradas"), evento patrocinado pela Petrobrás e pela Lei de incentivo à Cultura do Governo Federal.

Inspirado por festivais gringos como o South By Southwest, o Calango trará muita efervescência artística simultânea para a capital do Mato Grosso entre 26 e 28 de Novembro. Dentre as principais atrações, estão as pratas-da-casa Macaco Bong, Vanguart e Inimitáveis, pivôs da ascendente cena mato-grossense, sem falar de gente de peso como Movéis Colonias de Acaju, B Negão e Os Seletores de Frequência e Júpiter Maçã.

A programação completa você pode conferir aqui. Quem se interessar em conhecer os primórdios do festival, cuja primeira edição ocorreu em 2001, pode conferir esta entrevista (de 5 anos atrás) com Pablo Capilé.

Vale lembrar que o Calango tem o mérito de ter sido o espaço onde "surgiram dois grandes pilares da cena independente brasileira: a Abrafin - Associação Brasileira de Festivais Independentes e o Circuito Fora do Eixo", segundo o release oficial deste ano.Cito:



"Durante as discussões do Calango na Mesa de 2005 foi percebida duas necessidades: a de formar uma associação que compreendesse os festivais independentes brasileiros, que aglutinaria os grandes eventos do país em uma entidade e que possibilitasse o compartilhamento das tecnologias além de evidenciar a força da nova cara da música brasileira proveniente destes grandes festivais, objetivando a otimização dos trabalhos de cada estado. Também a elaboração de um calendário anual, o fortalecimento do segmento para a captação de recursos públicos e privados e também a melhor visualização do tamanho desta efervescente cadeia produtiva.
A segunda era a organização de um movimento que possibilitasse avanços na produção de conteúdo, qualificação da distribuição dos produtos ligados à música e um aumento qualitativo na circulação de músicos e produtores pelas mais variadas regiões do país. Três meses depois de dois dias intensos de debate sobre as questões e novos encontros pós Calango com produtores e outros interessados, as duas entidades nasceram oficialmente. Essas duas instâncias já então constituídas reunem-se periodicamente desde 2006 e à partir de 2008 no Congresso Fora do Eixo, que teve sua primeira edição no Calango.

A primeira edição do Congresso Fora do Eixo foi realizada com o intuito de debater o Programa Fora do Eixo de Música Independente 2008. As discussões referentes ao Congresso circundaram por temas diversos como distribuição (selos e distribuidoras), Economia Solidária (Moedas Complementares), Comunicação (Mídias Independentes), Circulação e intercâmbio Cultural (festivais, casas de shows, feiras), Agência de bandas (Produção e sustentabilidade artística). Já contou com representantes de mais de 15 estados brasileiros. Este ano o Congresso será sediado em Rio Branco (AC), na semana anterior ao Festival Varadouro.

Assim fica provado que o Calango, além de ser responsável por trazer boa música e dissiminar o conceito de artes integradas, também abre espaços para o debate critico dos cenários, sendo assim um campo propício para marcos históricos do cenário da cultura alternativa no país."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

<<< 10 Noisy Clicks >>>

Povo, aos poucos meus tímpanos massacrados e batatas-da-perna moídas vão se recuperando da maratona de 5 esporrentos e maravilhosos dias de Goiânia Noise 2010. Enquanto vou preparando um textão contando em minúcias como foi minha experiência no festival, compartilho ae algumas imagens que selecionei da cobertura fotográfica crásse feita pelo pessoal do Goiânia Rock City. Aperitivo antes do prato principal.  Saiu também uma matéria interessante e relevante na Rolling Stone que vale a pena conferir. Convido vocês também a darem um pulo no nosso Canal no You Tube, onde já estão on-line muitos vídeos caseirões que fiz por lá e que podem servir de souvenir para os que estiveram presentes e sucedâneo para os ausentes.

Logo mais volto ao assunto. Por ora, usemos um gauchês supimpa para destacar o básico:

Foi trimmassa!


 Na sequência: Mummies. Black Drawing Chalks. Macaco Bong. Mechanics. Otto. Ser que não conheço. Superguidis e Philippe Seabra. Rédson do Cólera. Outro ser que não conheço. Vespas Mandarinas + Dizzy Queen.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

<<< Psicodelia Japa >>>


Tô fissurando em maluquices japonesas. Depois de ouvir até cansar os acachapantes discos stoner do Boris, descobri a excelente Flower Travellin' Band, dica certeira do Alê. O álbum acima - Anywhere (1970), que traz os caras brincando de Easy Rider com trajes à la Nick Oliveri - é por enquanto minha bolacha predileta. O peso do Black Sabbath, os guitarrismos chapados do Jimi Hendrix, o progressivismo psicodélico do começo do King Crimson, um pézinho no "blues de Louisiana"... It's a hell of a trip!

Ouça duas sonzeiras no stream abaixo ou baixe o disco completo.


 

domingo, 14 de novembro de 2010

<<< Alucinante Invasão das Múmias Garageiras >>>


Saídas das tumbas de San Freakcisco, Califórnia, em 1988, as Múmias mais mitológicas do punk-de-garagem americano estão prestes a tomar o Brasil de assalto. 

The Mummies é um bando de psicóticos geniais, fascinados por cultura podreira e volume no talo, que tocam escondidos detrás de gaze e esparadrapo e fazem um som tão encardido que... só mesmo quem não toma banho há 2.500 anos. 

Estes faraós do caos se auto-proclamam "the kings of budget rock" ("os reis do rock de orçamento"), denominação irônica que disfarça o fato de que impera na banda o orçamento miúdo, digno dum filme-B ou dêmo caseira. Segundo uma fã, este procedimento de economizar grana na produção e na qualidade do equipamento é um subterfúgio elegante para que sobre um troco para gastos mais interessantes (como a cocaína no backstage...).


Outras línguas maliciosas sugerem que a fantasia deles não é exatamente uma homenagem aos costumes egípcios de embalsamar os defuntos da classe dominante, mas só um prudente estratagema para que não sejam identificados pela polícia. 

Amantes do róckão retrô, inventaram o mote "fuck CDs!": se você prefere o som digital ao do vinil, eles te tratarão como um grego faria com um bárbaro. 

Billy Childish, do Thee Headcoates, um dia disse: "O Mummies é a banda de garagem que mais amo". Falou o que pensam quase todos os tosco-punks gente-fina, que vêem no Mummies um modelo de escracho, desencano e raw power sem igual.

É um show que promete! Não há de se decepcionar quem gosta de Stooges, Cramps, Sonics, Nuggets, Jon Spencer, filmes de terror e cultura trash em seu estado mais visceral. A banda que o Ed Wood adoraria filmar!



THE MUMMIES NO BRASIL
Clash Club/SP. Quinta, 18/Nov. R$60.
Goiânia Noise/GO. Sábado, 20/Nov. R$40  R$20 + 1kg de alimento.

 
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sábado, 13 de novembro de 2010

<<< III Conferência Brasil Central Music >>>


De 13 de Novembro a 05 de Dezembro, acontece em Goiânia a III Conferência Brasil Central Music, evento destinado a promover o intercâmbio de idéias e o debate múltiplo entre artistas, bandas, produtores, selos, gravadoras, jornalistas e outras pessoas envolvidas no cenário musical globalizado.

Como diz a reportagem do Mais Goiás, o evento "reunirá na cidade importantes agentes brasileiros e especialistas internacionais para uma série de discussões sobre as novas formas de se criar e promover música.


O evento conta ainda com a primeira edição brasileira do UnConvention, uma espécie de comunidade de música global em que artistas, produtores e profissionais da música se encontram para discutir, compartilhar idéias e fazer música.

A III Conferência Brasil Central Music traz na programação alguns dos principais eventos de música da cidade. São eles os festivais Release Alternativo, Pé Rachado, Goyaz Festival, Música no Campus".

É claro que a cereja do bolo neste imenso evento de vasta programação é o Goiânia Noise, um dos mais longevos e influentes festivais de música independente do Brasil contemporâneo, que chega em 2010 à sua 16ª Edição.

Conferência Brasil Central Music

Data: 13 de novembro a 5 de dezembro
Locais: Martim Cererê (Rua 94-A, Setor Sul)
Centro de Eventos UFG (Campus Samambaia)
Sebrae (Av. T-3, nº 1000, Setor Bueno)

Informações: (62) 3281-5358

 

 Neste sábado, 13 de Novembro, o pontapé inicial será dado com o festival Release Alternativo, no Centro Cultural Martim Cererê, local que abrigará também os quatro primeiros 4 dias do Noise, a partir da Quarta que vem.


<<< Do It Together! >>>

O "do-it-yourself" está ficando dêmodê. A nova onda é o "do-it-together". Pelo menos é esta a tendência cada vez mais afirmada e propagada e que promete nortear grande parte dos debates da UnConvention, que acontece pela primeira vez no Brasil em Novembro: dia 17 em Goiânia e dia 24 em São Paulo. Do site oficial, re-posto este "manifesto" bacana:

"We believe that musicians, labels, artists, designers, photographers, illustrators etc. will achieve greater results collaborating on projects together than trying to achieve the same things on their own.

Un-Convention encourages and facilitates the meeting of creative minds. We suggest that a talented musician can find common creative ground with similar people from other disciplines. From these collaborations artists can find a new visual, audio or physical vocabulary. The joining together of people from different creative disciplines allows a wider understanding and appreciation of each participants’ work. It also allows people to observe and present a different perspective.

Many artists struggle to develop alliances. They may not have a network to plug into. They may be from different socio-economic backgrounds, different genres or increasingly even from different countries. Core to the Un-Convention manifesto is that great things happen when people are drawn together.

We believe that each creative discipline can inform the next.

It is these collaborations - especially those that seem the least likely to work that generate remarkable results. It is about trusting others with your vision and helping share theirs.

Do It Together is at the heart of everything..."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

<<< Gabba Gabba Hey! >>>


MARKY RAMONE - LIVE IN GOIÂNIA
Bolshoi Pub - 04 de Novembro de 2010


Foi a primeira vez que vi um Ramone legítimo e fedorento de perto.

O Marky chegou quieto e saiu calado, mas mesmo em silêncio absoluto desceu a mão em sua batera como se fosse o coelho da Duracell. É verdade que as pilhas já não estão tão novas, afinal o "tio" já passou dos 50. Mas, na companhia de uma banda anfetaminada e enérgica (o ex-Misfits Michael Graves e os argentinos do Los Violadores), Marky Ramone e sua trupe massacraram o empolgado público goiano com clássicos ramônicos numa sequência alucinante.

Tocaram 22 músicas dos Ramones (para ficar só no "período regulamentar", antes dos 2 bises). E isso no espaço de tempo em que só cabem umas duas do Pink Floyd e metade de um solo do Dream Theater. Puta gás. Teve um monte de "hey ho, let's go!", de "gabba gabba hey!", de "one-two-three-four!", de pogos alegres e de tímpanos judiados por excesso de decibéis! Enfim: bela e encardida noite de punk rock clássico, puro raw power, numa celebração coletiva dos poderes redentores do barulho!

Onde está o Wally? 1 real pra quem achar o autor deste texto na foto!

Cresci ouvindo lendas sobre o incomparável calor com que o público brasileiro (e argentino) recebia os Ramones em suas turnês, o que fazia com que a própria banda considerasse a molecada latino-americana como uma platéia mais entusiástica e maluca do que a norte-americana ou européia. Ouvi relatadas histórias de pogos homéricos ao som de "Surfin' Bird" que deixaram espantados até Joey e Johnny com a truculência dos punks paulistas. Não sei o quanto é fato e o quanto é aumento. Mas não sou cético quanto a isso: me parece que a "entrega" do público brasileiro ao som ramônico, a criatividade das reações psicóticas e a fraternidade instantânea que surge entre desconhecidos é realmente fantástica.

 Nesta noite no Bolshoi tinha de tudo: velhos punks do sertão que vieram munidos de seus vinis; grandalhões com drealocks e tatoos cabulosas; pré-adolescentes, nos tempos das acabrunhantes modificações da puberdade, e que talvez encontrem nos Ramones um consolo para sua sensação de ser outsiders, vítimas de bullying, desprezados pelas garotas;  e até uma senhora, com cara de socióloga, toda intelectual, que parecia mirar com um olhar ao mesmo tempo fascinado e espantado as barbaridades da juventude de Goiânia e seus costumes depravados.

Setlist: uns 25 ramones e mais um punhado de Marky Ramone & The Invaders

Abaixo, compartilho com vocês um bocadinho de material bacana relacionado com Marky. Um slide-show com fotos clássicas de Marky; dois vídeos exclusivos do show em Goiânia; dois discos clássicos na história do punk nos quais ele segurou as baquetas: Blank Generation, do Richard Hell & The Voidoids, e Road To Ruin (1978), sucessor de Rocket To Russia e primeiro álbum dos Ramones com Marky; e também o primeiro e último álbum solo de Joey, Don't Worry About Me (2002).




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p.s.: fotos tiradas do site do Bolshoi.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

<<< The Godfather of Rap >>>

"O cantor e compositor foi uma das principais vozes do movimento negro nos anos 1970, marcando época com o poema-hino "The Revolution Will Not Be Televisioned" (A revolução não será televisionada). Sua postura e engajamento político estão presentes nas dezenas de discos que gravou. O mais recente, I'm New Here, foi lançado este ano. Musicalmente mistura linguagens como rap, funk, rock e folk. Além de cantor e compositor, Gil Scott é escritor. Seguindo os preceitos dos expoentes da Harlem Reinassance, importante período da literatura afro-americana, lançou livros como The Nigger Factory. Sua verve literária pode ser conferida também em seu trabalho de spoken words."
É o que diz a breve apresentação de Gil-Scott Heron divulgada pelo SESC-SP. O "velhinho"  virá queimar seus baseados, soltar seu verbo e mostrar seu groove cabuloso em  Sampa agora em Novembro; vai ser dia 26/11 (sexta) e 27/11 (sábado), no Sesc Vila Mariana, e a inteira morre 40 pilas reais. Para ler mais sobre a vida e a obra desta instigante e ousada mente da contra-cultura americana, dê um pulo no post que dedicamos a ele aqui no Depredas (depois republicado na Revista o Grito!).

"The revolution will not be a re-run
The revolution... will be L I V E !"

<<< broinhas e quitutes >>>

Baixe correndo antes que o xerife caia matando os pirata.


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terça-feira, 2 de novembro de 2010

:: Dead Rockz That Gather No Moss... ::



Uma das cenas mais impressionantemente róquenrôu que já testemunhei foi num show dos Dead Rocks. Foi anos atrás, numa memorável festança surf no extinto Jack Pub, lá na pseudo-"Seattle brasileira" com nome de sanduíche, Bauru. O baixista da banda, de tão empolgado, "quicava" pelo palco feito uma bolinha de ping-pong, aparentemente sem perceber quão baixo era o teto do estabelecimento. Não deu outra: rachou o côco com um pulo excessivo. Algumas pessoas do público já tiravam seus celulares do bolso para chamar a ambulância, torcendo para que não fosse traumatismo craniano. Mas como um sanguinho furreca não mata ninguém, o cara seguiu surfando, como se nada fosse, enquanto escorria por seu rosto um sangue que nada tinha de ketchup...

Agora, anos depois, foi de novo um prazer ver de perto o power-trio são-carlense no encerramento da "Turnê de Busão"  que fizeram por mais de uma dúzia de cidades brasileiras na companhia infamante dos paranaenses do Fabulous Bandit$.

Este sexteto de Londrina toca um hillbilly quase psycho, tosqueiraço, uma espécie de rock sulista caipira digno de ser trilha dum western spaghetti do gênio catarinense Peter Baiesdorf. Não me convenceu, mas também não me desgostou. E foi no mínimo esdrúxulo ouvir versões de "Ace of Spades" (Motörhead) e "It's A Long Way To The Top (If You Wanna Rock'n'Roll)" (AC/DC) com banjo (!), violino (!!) e sotaque de pé-vermêio (!!!).

Depois os Dead Rocks subiram ao palco (ou melhor, andaram em direção a ele, já que banda independente não tem que ter pudor de tocar no chão!) e provaram mais uma vez que são uma das mais finas bandas de surf music do Brasil. Os terninhos chicosos meio Hives de anos atrás deram lugar a um visu mais Devo: nerd, colorido, panóptico. Mas o som prossegue prestando tributo desencanado e certeiro aos Ventures, ao Dick Dale e à trilha sonora do Pulp Fiction. Tudo muito bem tocado, veloz, sem firulas, matador.

O recém-inaugurado El Club, mais nova opção de balada indie-rock em Goiânia, estava bombadaço, apesar da chuva e da temperatura venusiana lá dentro, na pista. Muito simpático, o novo pub tem uma área ao ar-livre bacana, com mesinhas ao redor de uma modesta mas refrescante piscina, que muitos bebuns em fim-de-noite acabarão por experimentar, com certeza (seja por falta de equilíbrio ou trançação de pernas, seja por um "empurrãozinho" amigo...).

Fiquem aí, pois, com uma amostrinha do show e com a discografia completa dos Dead Rocks (autorizado pra download pela banda). E não deixe de embarcar nesta onda se ela passar por tuas redondezas! Surf's up!



INTERNATIONAL BRAZILIAN SURFERS
(2005. Monstro Discos.)
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TIKI TWIST
(2006. Monstro Discos.)
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ONE MILLION DOLLAR SURF BAND
(2009. Monstro Discos. Mixagem de Jack Endino)
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